INE: Número médio diário de passageiros desembarcados em setembro foi o dobro do período homólogo de 2020

Em setembro de 2021, nos aeroportos nacionais registou-se o movimento de 3,6 milhões de passageiros e o movimento de carga e correio totalizou 16,8 mil toneladas (+95,8% e +35,0%, face a setembro de 2020, respetivamente), revelam os dados divulgados hoje pelo INE. Comparando com setembro de 2019, o movimento de passageiros diminuiu 39,3% e o movimento de carga e correio decresceu 5,2%.

Entre janeiro e setembro de 2021, registou-se um aumento de 3,6% no número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais face ao período homólogo do ano anterior (-67,3% no período homólogo de 2020; +6,9% no mesmo período de 2019). Comparando com o mesmo período de 2019, a redução foi de 66,1%.

Entre janeiro e setembro de 2021, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, seguindo-se, com um volume de passageiros significativamente mais reduzido, o Reino Unido e a Alemanha.

Tráfego mensal nos aeroportos nacionais

Em setembro de 2021 aterraram nos aeroportos nacionais 15,8 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a 3,6 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos). Comparando com setembro de 2019, registaram-se variações de -27,0% no número de aeronaves aterradas, -39,3% nos passageiros movimentados e -5,2% no movimento de carga e correio (-25,0%, -39,9% e -5,2% em agostode 2021 face ao mesmo mês de 2019, pela mesma ordem).

Considerando os passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em setembro de 2021, 76,9% corresponderam a tráfego internacional (76,0% no período homólogo), na maioria provenientes de aeroportos do continente europeu (67,6%). Relativamente aos passageiros embarcados, 77,4% corresponderam a tráfego internacional (78,7% no período homólogo), tendo como principal destino aeroportos localizados no continente europeu (70,0%).

Comparando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente entre janeiro e setembro de 2021 com o período homólogo de 2020, na segunda quinzena de março, que em termos homólogos coincide com o início das restrições adotadas ao nível do espaço aéreo devido à pandemia COVID19, especificamente nos últimos dias deste mês, verificou-se uma inversão da tendência com o crescimento de
ambos os indicadores, que se manteve durante os meses seguintes. A partir da segunda quinzena de maio, verificou-se um crescimento mais acentuado, tendo-se mantido uma tendência de crescimento nos meses seguintes. No mês de setembro de 2021, verificou-se uma ligeira redução face ao mês anterior, tendo-se registado o desembarque médio diário de 59 mil passageiros no conjunto dos aeroportos nacionais (60 mil em agosto), representando o dobro do registado no mês homólogo de 2020, mas ainda distante do verificado em setembro de 2019 (98 mil).

Tráfego acumulado nos aeroportos nacionais

Entre janeiro e setembro de 2021, registou-se um aumento de 3,6% no número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais face ao período homólogo do ano anterior (-67,3% no período homólogo de 2020; +6,9% no mesmo período de 2019). Comparando com o mesmo período de 2019, a redução foi de 66,1%.

Neste período, o aeroporto de Lisboa movimentou 44,9% do total de passageiros (7,1 milhões) e registou um decréscimo de 8,8%. No sentido inverso, o aeroporto de Faro registou um aumento de 14,5% no movimento de passageiros neste período (2,1 milhões), apesar do valor se encontrar ainda distante do registado no mesmo período em 2019 (7,4 milhões de passageiros, -71,8%).

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais entre janeiro e setembro de 2021, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, registando acrescimentos de +3,0% no número de passageiros desembarcados e de +1,5% no número de passageiros embarcados face ao mesmo período de 2020. Com um volume significativamente mais reduzido de passageiros desembarcados e embarcados surge o Reino Unido na segunda posição e a Alemanha na terceira posição, ambos registando variações negativas face ao período homólogo de 2020.