INE: Proveitos com quebras superiores a 80% no alojamento turístico de janeiro de 2021

O setor do alojamento turístico registou 308,4 mil hóspedes e 709,9 mil dormidas em janeiro de 2021, correspondendo a variações de -78,3% e -78,2%, respetivamente (-71,2% e -72,6% em dezembro, pela mesma ordem), segundo revelam os dados de hoje do INE. As dormidas de residentes diminuíram 60,3% (-54,2% em dezembro) e as de não residentes recuaram 87,0% (-83,2% no mês anterior).

A taxa líquida de ocupação-cama (9,4%) recuou 19,7 p.p. (-18,7 p.p. em dezembro).

Os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 33,0 milhões de euros no total e 24,0 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -81,2% e -80,8%, respetivamente (-73,9% e -74,4% em dezembro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 7,0 euros em janeiro, refletindo uma diminuição de 71,9% (-63,6% em dezembro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 54,6 euros em janeiro, o que se traduziu numa variação de -19,8% (-14,3% em dezembro).

Em janeiro de 2021, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 332,0 mil hóspedes e 849,6 mil dormidas, correspondendo a variações de -77,7% e -75,9%, respetivamente (-70,4% e -70,3% em dezembro, pela mesma ordem).

Hóspedes e dormidas acentuaram decréscimo
O setor do alojamento turístico registou 308,4 mil hóspedes e 709,9 mil dormidas em janeiro de 2021, correspondendo a variações de -78,3% e -78,2%, respetivamente (-71,2% e -72,6% em dezembro, pela mesma ordem). O mercado interno (peso de 60,1%) contribuiu com 427,0 mil dormidas, o que representou um decréscimo de 60,3% (-54,2% em dezembro). As dormidas dos mercados externos diminuíram 87,0% (-83,2% no mês anterior) e atingiram 282,9 mil. Em janeiro, 54,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (52,3% em dezembro).

Dormidas com diminuições acentuadas em todas as regiões
Em janeiro, todas as regiões registaram decréscimos expressivos das dormidas, superiores a 50%, verificando-se as menores diminuições no Alentejo (-59,3%) e Centro (-69,3%) e as maiores reduções na AM Lisboa (-81,9%), RA Madeira (-81,2%) e Algarve (-80,6%). A AM Lisboa concentrou 27,5% das dormidas, seguindo-se o Norte (19,4%) e o Algarve (15,3%).

Em janeiro, todas as regiões apresentaram decréscimo no número de dormidas de residentes, tendo as menores reduções sido registadas no Alentejo (-54,9%) e RA Madeira (-56,1%). Neste mês, as dormidas de não residentes diminuíram 68,9% no Alentejo enquanto as restantes regiões apresentaram decréscimos superiores a 80%.

Municípios mais representativos com quebras expressivas
Em janeiro, Lisboa registou 115,3 mil dormidas (16,2% do total), refletindo uma diminuição de 86,6%. As dormidas de residentes predominaram (peso de 50,4% no total das dormidas no município) e diminuíram 65,0%. As dormidas de não residentes decresceram 91,7%.

No Funchal, registaram-se 57,9 mil dormidas em janeiro (8,1% do total), que se traduziram numa diminuição de 84,5%. Neste município, as dormidas dos residentes recuaram 61,7% e as de não residentes decresceram 87,0%.

O município do Porto (4,5% do total) apresentou um decréscimo de 88,2% em janeiro. O mercado interno diminuiu 70,5% e os mercados externos recuaram 93,4%.

Taxa líquida de ocupação diminuiu
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (9,4%) recuou 19,7 p.p. em janeiro (-18,7 p.p. em dezembro).

As taxas de ocupação mais elevadas registaram-se na RA Madeira (13,5%), AM Lisboa (10,7%) e Alentejo (10,2%). Os maiores decréscimos neste indicador verificaram-se na RA Madeira (-30,9 p.p.) e AM Lisboa (-29,3 p.p.).

Proveitos mantiveram decréscimos expressivos
Em janeiro, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 33,0 milhões de euros no total e 24,0 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -81,2% e -80,8%, respetivamente (-73,9% e -74,4% em dezembro, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram decréscimos expressivos nos proveitos totais e de aposento em janeiro, com maior enfoque na AM Lisboa (-86,5% em ambos), Algarve (-81,5% e -80,8%, respetivamente) e Norte (-80,4% e -79,6%, pela mesma ordem).

Em janeiro, a evolução dos proveitos foi negativa nos três segmentos de alojamento.

Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento diminuíram ambos 83,0% (peso de 80,2% e 76,9% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem). Considerando as mesmas variáveis, os estabelecimentos de alojamento local (quotas de 14,5% e 17,9%) apresentaram evoluções de -69,2% e -67,8%, enquanto no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 5,3% e 5,2%) se observaram evoluções de -52,2% e -54,6%.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível
(RevPAR) situou-se em 7,0 euros em janeiro, refletindo uma diminuição de 71,9% (-63,6% em dezembro).

A variação do RevPAR em janeiro situou-se em -74,6% na hotelaria, -56,7% no alojamento local e -37,7% no turismo no espaço rural e de habitação.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 54,6 euros em janeiro, o que se traduziu num decréscimo de 19,8% (-14,3% em dezembro).