INE: Residentes impulsionaram atividade turística em janeiro de 2020

O setor do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,3 milhões de dormidas em janeiro de 2020, correspondendo a variações de +12,2% e +7,6%, respetivamente (+9,4% e +7,5% em dezembro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes aumentaram 12,1% (+4,5% em dezembro) e as de não residentes cresceram 5,6% (+9,3% no mês anterior).

Em janeiro de 2020, a estada média (2,29 noites) reduziu-se 4,0% (-0,7% no caso dos residentes e -5,4% no de não residentes). A taxa líquida de ocupação (29,1%) aumentou 0,9 p.p. (+0,7 p.p. em dezembro).

Os proveitos totais cresceram 7,2% (+9,1% em dezembro), atingindo 175,9 milhões de euros. Os proveitos de aposento fixaram-se em 124,8 milhões de euros, aumentando 8,5% (+9,4% no mês anterior). O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) aumentou 4,5% para 25,1 euros (+4,7% no mês anterior). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 68,6 euros, aumentando 2,9% (+0,9% no mês anterior).

Em janeiro, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 1,5 milhões de hóspedes e 3,5 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 12,2% e 7,7%, respetivamente (+9,1% e +7,7% em dezembro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes cresceram 12,0% (+5,7% em dezembro) e as de não residentes aumentaram 5,7% (+9,0% no mês anterior).

Hóspedes e dormidas em crescimento
Em janeiro de 2020, o setor do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes, que proporcionaram 3,3 milhões de dormidas, refletindo-se em variações de +12,2% e +7,6%, respetivamente (+9,4% e +7,5% em dezembro, pela mesma ordem).

As dormidas na hotelaria (83,2% do total) aumentaram 7,2%. As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,9% do total) cresceram 8,6% e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 1,9%) aumentaram 19,5%. As dormidas em hostels registaram um crescimento de 16,7% em janeiro, representando 23,5% das dormidas em alojamento local e 3,5% do total de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico.

Hóspedes e dormidas em crescimento
Em janeiro de 2020, o setor do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes, que proporcionaram 3,3 milhões de dormidas, refletindo-se em variações de +12,2% e +7,6%, respetivamente (+9,4% e +7,5% em dezembro, pela mesma ordem).

As dormidas na hotelaria (83,2% do total) aumentaram 7,2%. As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,9% do total) cresceram 8,6% e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 1,9%) aumentaram 19,5%. As dormidas em hostels registaram um crescimento de 16,7% em janeiro, representando 23,5% das dormidas em alojamento local e 3,5% do total de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico.

Mercados chinês, espanhol e canadiano com crescimentos expressivos
Os 16 principais mercados emissores representaram 82,4% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico em janeiro e apresentaram um crescimento de 4,0%
.
O mercado britânico (16,0% do total das dormidas de não residentes em janeiro) registou um aumento de 1,9%, dando continuidade a sucessivos crescimentos desde setembro de 2019.
As dormidas de hóspedes alemães (10,8% do total) recuaram 8,6% em janeiro, mantendo a tendência de decréscimo que se iniciou em fevereiro de 2019.

O mercado brasileiro (10,8% do total) cresceu 6,9% em janeiro, abrandando face ao crescimento registado em dezembro (+10,1%). O mercado espanhol (9,9% do total) registou um crescimento expressivo de 26,5% neste mês.

Em janeiro, destacaram-se ainda os crescimentos registados pelos mercados chinês (+50,3%) e canadiano (+34,7%).

Alentejo e Norte com crescimentos expressivos de dormidas de não residentes
Em janeiro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, com realce para os crescimentos no Norte (+15,1%), Alentejo (+14,6%), Centro (+12,2%) e RA Açores (+10,4%). A AM Lisboa concentrou 32,9% das dormidas, seguindo-se o Norte (17,8%) e o Algarve (17,1%). Neste mês houve um incremento de 231,0 mil dormidas (face a igual mês do ano anterior), do qual 34,8% foi proveniente da AM Lisboa (80,4 mil dormidas adicionais), 32,9% do Norte (acréscimo de 76,0 mil dormidas) e 15,8% do Centro (36,4 mil dormidas acrescidas).

As dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões em janeiro, salientando-se os crescimentos registados na RA Madeira (+22,7%) e Centro (+16,8%).

Em janeiro, em termos de dormidas de não residentes, assinalam-se os aumentos no Alentejo (+26,4%) Norte (+20,9%) e RA Açores (+9,4%).

As dormidas em Lisboa (peso de 26,1% do total das dormidas em janeiro) aumentaram 7,2% neste mês. O Funchal (peso de 11,7%) registou um crescimento de 5,3%. O Porto (8,3% do total) destacou-se entre os principais municípios, crescendo 20,2% em janeiro.

Estada média reduziu-se
Em janeiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,29 noites) reduziu-se 4,0%. A estada média dos residentes recuou 0,7% e a dos não residentes 5,4%. Neste mês, apenas o Norte registou aumentos da estada média (+0,3%). Na RA Madeira e Algarve as estadas médias atingiram 5,35 noites e 3,73 noites, respetivamente.

Taxa de ocupação aumentou
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (29,1%) aumentou 0,9 p.p. em janeiro (+0,7 p.p. em dezembro). As taxas de ocupação mais elevadas registaram-se na RA Madeira (45,4%) e AM Lisboa (39,9%).

Proveitos em desaceleração
Em janeiro, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 175,9 milhões de euros no total e 124,8 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a crescimentos de 7,2% e 8,5%, respetivamente (+9,1% e +9,4% em dezembro, pela mesma ordem).

Em termos de evolução dos proveitos nas várias regiões, em janeiro, destacaram-se os aumentos registados no Alentejo (+27,0% nos proveitos totais e +30,7% nos de aposento) e Norte (+15,7% e +15,0%, respetivamente).

Em janeiro, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento.

Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento aumentaram 6,5% e 7,8%, respetivamente (peso de 89,0% e 87,0% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem).

Considerando as mesmas variáveis, os estabelecimentos de alojamento local (quotas de 8,9% e 10,7%) apresentaram crescimentos 13,3% e 12,5%, respetivamente, enquanto no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 2,2% e 2,3%) se observaram subidas de 15,3% e 18,0%.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 25,1 euros em janeiro, o que correspondeu a um aumento de 4,5% (+4,7% em dezembro). Na AM Lisboa, este indicador ascendeu a 42,6 euros, seguindo-se a RA Madeira (32,3 euros) e o Norte (24,2 euros). Destaque ainda para o crescimento registado no Alentejo (+19,8%).

A variação do RevPAR em janeiro situou-se em +6,0% na hotelaria, +0,9% no alojamento local e +2,9% no turismo no espaço rural e de habitação.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 68,6 euros em janeiro, o que se traduziu num aumento de 2,9% (+0,9% em dezembro). Na AM Lisboa, o ADR ascendeu a 83,5 euros, seguindo-se o Norte (67,9 euros), o Alentejo (68,5 euros) e a RA Madeira (64,4 euros).

Exposição do setor do alojamento turístico em Portugal aos principais países afetados pela pandemia COVID-19

No final de dezembro de 2019, teve início na China a epidemia Vírus COVID-19 que se alastrou rapidamente pelo planeta, tendo sido classificada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde. De acordo com os mais recentes dados desta Organização, os países mais afetados são a China, a Itália, o Irão e a República da Coreia, seguindo-se ainda, com mais de mil casos identificados, França, Espanha, Alemanha e Estados Unidos da América. Com exceção do Irão, todos estes países são importantes mercados emissores de turistas para Portugal. No seu conjunto, China, Itália, República da Coreia, França, Espanha, Alemanha e Estados Unidos da América representaram 30,0% das dormidas registadas nos estabelecimentos de alojamento turístico em Portugal em 2019. Na AM Lisboa, estes mercados representaram 37,5% das dormidas, seguindo-se a RA Madeira (peso de 36,1%), a RA Açores (32,6%) e o Norte (32,3%).

O segundo indicador considera o peso que as dormidas dos estabelecimentos que apresentam pelo menos 50% de dormidas oriundas desses mercados representa no total da região. No ano de 2019, os estabelecimentos com pelo menos 50% das dormidas oriundas destes sete mercados corresponderam a 13,9% dos estabelecimentos de alojamento turístico de Portugal, tendo concentrado 9,3% do total de dormidas registadas em Portugal nesse ano. Na RA Madeira, os estabelecimentos com pelo menos 50% das dormidas oriundas destes sete mercados representaram 30,6% dos estabelecimentos da região e concentraram 21,0% do total das dormidas em 2019, seguindo-se os Açores (27,6% dos estabelecimentos e 8,3% das dormidas da região), a AM de Lisboa (17,8% dos estabelecimentos e 9,3% das dormidas) e o Norte (15,6% do total de estabelecimentos e 10,6% das dormidas).