No 3º trimestre de 2021, aterraram nos aeroportos nacionais 48,8 mil aeronaves em voos comerciais (+52,0% face ao 3ºT 2020) e registou-se o movimento de cerca de 10 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), representando um crescimento de 92,7%, segundo indicam os dados divulgados hoje pelo INE.
Comparando com o período homólogo de 2019, no 3º trimestre registaram-se decréscimos de 28,5% nas aeronaves aterradas (-56,5% no 2ºT e -70,6% no 1ºT), de 45,0% nos passageiros movimentados (-76,0% no 2ºT e -86,8% no 1ºT) e de 7,0% no movimento de carga e correio (-11,2% no 2ºT e -18,4% no 1ºT).
No 3º trimestre de 2021, o aeroporto de Lisboa concentrou 44,3% do movimento total de passageiros (4,6 milhões), correspondendo ainda a metade dos passageiros movimentados no 3ºT 2019 (-50,3%; -78,7% no 2ºT e -88,1% no 1ºT).
O aeroporto do Porto registou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (22,6%), atingindo 2,3 milhões, correspondendo a uma diminuição de 40,1% face ao mesmo período de 2019 (-74,3% no 2ºT e -86,3% no 1ºT).
No aeroporto de Faro, registou-se um movimento de 1,5 milhões de passageiros (14,8% do total), correspondendo ao maior decréscimo face ao 3ºT 2019 (-56,0%; -82,5% no 2ºT e -94,6% no 1ºT).
Os passageiros movimentados nos aeroportos do Funchal e de Ponta Delgada corresponderam, respetivamente, a 7,7% e 5,4% do total. Estes dois aeroportos registaram os menores decréscimos face a 2019 (-13,2% e -22,3%; -64,6% e -56,6% no 2ºT e -84,1% e -70,3% no 1ºT, pela mesma ordem).
No 3º trimestre de 2021, foram movimentados 7,7 milhões de passageiros em tráfego internacional, correspondendo a 75,0% do tráfego total. O peso do tráfego internacional ascendeu a 94,0% em Faro, 84,1% em Lisboa e 83,6% no Porto.
Analisando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente no 3º trimestre, pode observar-se que os níveis destas variáveis foram superiores aos observados no mesmo período de 2020, quando se verificou o impacto das restrições à mobilidade no espaço aéreo devido à pandemia, no entanto estão ainda muito distantes dos níveis anteriores à pandemia.