As viagens dos residentes em Portugal mantiveram a trajetória de crescimento iniciada no 3.º trimestre de 2024, registando um aumento de 22,1% (+16% no 1ºT 2025) e totalizando 6 milhões no 2º trimestre de 2025. Este crescimento resultou dos acréscimos observados tanto nas deslocações em território nacional (+22,1%; +15,6% no 1ºT 2025) como nas viagens para o estrangeiro (+21,9%; +18,5% no 1ºT de 2025).
O número de viagens aumentou em todos os meses do trimestre: +51,8% em abril, explicado, em parte, pela ocorrência da Páscoa nesse mês, enquanto em 2024 ocorreu em março; +9,6% em maio e +11,1% em junho.
No 2º trimestre de 2025, 83,7% das deslocações dos residentes ocorreram em território nacional (86,3% no trimestre anterior), totalizando 5 milhões de viagens, enquanto as restantes 975,0 mil tiveram como destino o estrangeiro (16,3% do total; 13,7% no trimestre anterior).
O “lazer, recreio ou férias”, tal como no período homólogo, foi a principal motivação para viajar no 2.º trimestre de 2025, originando 3 milhões de viagens (+23,9%), que representaram 49,8% do total (+0,7 p.p. face ao 2ºT 2024). As deslocações para “visita a familiares ou amigos” também registaram um acréscimo, +16,1%, atingindo 2,2 milhões de viagens (36,5% do total, -1,9 p.p. face ao 2ºT 2024). Por sua vez, as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” aumentaram 25,4%, totalizando 470,2 mil deslocações (7,9% do total; +0,2 p.p. face ao 2ºT de 2024).
A marcação prévia de serviços foi utilizada em 43,6% das viagens dos residentes realizadas no 2º trimestre de 2025 (+0,5 p.p.), sendo mais frequente nas deslocações com destino ao estrangeiro (92,4%; -1,8 p.p.) e menos comum nas viagens em território nacional (34,1%; +1 p.p.).
No processo de organização das viagens, a internet foi utilizada em 30,1% das deslocações (+0,1 p.p.), tendo maior representatividade na organização de viagens ao estrangeiro (65,7% do total, -1,9 p.p.) do que nas viagens em território nacional, em que a utilização deste recurso representou 23,2% do total (+0,5 p.p.).
No 2º trimestre de 2025, mantiveram-se as principais opções de alojamento nas viagens dos residentes, com o “alojamento particular gratuito” a representar 52,7% do total, tendo acolhido 10,6 milhões de dormidas. Este tipo de alojamento teve maior prevalência nas viagens para “visita a familiares ou amigos” (89,7% do total de dormidas). Os “hotéis e similares” foram a segunda principal opção de alojamento no total de viagens, concentrando 30,7% das dormidas (6,1 milhões), mas foi a principal opção nas viagens por “motivos profissionais ou de negócios” (55,8%) e “lazer, recreio ou férias” (42,2% do total).
Neste período, cada viagem teve uma duração média de 3,35 noites (3,52 no 2ºT 2024). A duração média mais longa foi registada em junho (3,85 noites; 3,98 em junho de 2024) e a mais baixa em maio (2,87 noites; 3,21 em maio de 2024).
No 2º trimestre de 2025, 25,6% dos residentes fizeram pelo menos uma deslocação turística, +3,7 p.p. face ao mesmo período do ano anterior. Numa análise mensal, e em termos homólogos, a proporção de residentes que realizou pelo menos uma viagem aumentou em todos os meses do período em análise: +4,5 p.p. em abril, +0,6 p.p. em maio e +1,6 p.p. em junho.






















































