“Inicia-se agora, em 2017, um final de ciclo político na APAVT”

Na sessão de encerramento do 42º Congresso Nacional APAVT, que decorreu em Aveiro, Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, destacou os desafios que o setor das viagens tem no seu último ano de mandato. De acordo com o responsável “inicia-se agora, com 2017, um final de ciclo político na APAVT”.

Considerou Pedro Costa Ferreira que “a nossa agenda do próximo ano é plena de desafios” estando entre estes “a transposição da diretiva europeia das viagens organizadas; a luta contra a desigualdade fiscal na área do MICE; a realização da reunião geral da ECTAA em Coimbra; o congresso dos agentes de viagens ingleses em Ponta Delgada; a defesa incessante da liberdade de escolha e a luta contra a discriminação do canal de distribuição, por parte de fornecedores; a consolidação e desenvolvimento da teia de relações internacionais da associação; a construção de uma base estatística que ajude o setor a conhecer-se melhor e a decidir com mais qualidade; e a contribuição para um Portugal turístico sustentado e sustentável, num trabalho que tem de ser conjunto, com a confederação, com as regiões de turismo, com as restantes associações empresariais, com as tutelas nacional e regionais”.

O presidente da APAVT também deixou o aviso que o trabalho pode não ficar por aqui pois “a atividade associativa é foco constante de surpresas e situações de urgência, quando não de emergência!”

Esta também foi a ocasião para o anúncio de que o Turismo do Centro assinou um protocolo com a APAVT no sentido de este ser o “destino preferido da APAVT 2017”. De acordo com o presidente da Associação este é “o corolário do extraordinário trabalho que esta região tem desenvolvido com a APAVT, sim, mas ainda mais importante, com todas e cada agência de viagens deste país”.

De acordo com Pedro Costa Ferreira, o associativismo e a APAVT saíram reforçados com o 42º Congresso Nacional da APAVT e Aveiro mostrou-se ao setor. “O programa científico do congresso cumpriu os principais objetivos a que se propôs. Ficou clara a importância das agências de viagens enquanto ultimo reduto da defesa da liberdade de escolha; como ficou clara a necessidade de deixar para trás as conversas sobre comissões e de encarar o consumidor do futuro com estratégias de futuro; que incorporem a evolução tecnológica, que olhem para o cliente, que apostem na diferenciação, que valorizem o conhecimento mais do que a mera informação”, indicou o orador. Por outro lado, Pedro Costa Fereira destacou que no âmbito do Congresso também “ficou clara a necessidade de ultrapassarmos a barreira fiscal que o MICE enfrenta e que prejudica todo um setor e todo um País; como ficou claro que apesar do sucesso recente, Portugal enquanto destino turístico tem ainda uma agenda relevante a preencher, assim setor público e privado possam harmonizar o trabalho, dando consistência, coerência e sobretudo estabilidade às políticas”.

Uma última nota para destacar “a maciça adesão à APAVT dos últimos tempos” de associados. De acordo com o presidente da APAVT, “apesar de sermos a única associação do setor, representando já mais de 85% do volume de negócios do setor, constata-se que foi possível registar a entrada líquida de mais de 25 novas agências, ao longo deste último ano”.

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