IPDT lança 2ª edição do “Guia para a Gestão Autárquica do Turismo 2025–2029”

O IPDT – Tourism Intelligence lançou a segunda edição do “Guia para a Gestão Autárquica do Turismo”, um estudo que ausculta técnicos e decisores municipais de todo o país sobre as prioridades e desafios do turismo nos próximos mandatos autárquicos.

O documento revela uma mudança clara na forma como os municípios encaram o turismo: de uma atividade de promoção pontual para uma área estratégica de governação local. A publicação identifica as grandes linhas de evolução da política turística municipal para o período 2025–2029: planeamento estratégico, estruturação de produtos turísticos, comunicação digital, atração de investimento e valorização dos recursos endógenos. A governação partilhada – entre municípios, empresas e comunidades locais – surge como condição essencial para que o turismo se torne um verdadeiro motor de desenvolvimento equilibrado e sustentável.

Entre as principais conclusões, destaca-se a necessidade de consolidar o turismo como eixo transversal das políticas públicas locais, articulando-o com áreas como a cultura, o urbanismo, o ambiente e a coesão social. O estudo mostra que o futuro do turismo municipal passa por planos estratégicos consistentes, por maior capacitação das equipas e por políticas de financiamento mais simples e adaptadas à realidade de cada território.

“As autarquias têm hoje a oportunidade de transformar o turismo numa força de coesão territorial e social. A ação municipal nesta área deve ser guiada por uma visão integrada — que valorize o património, promova a sustentabilidade e coloque o bem-estar dos residentes no centro das decisões. É este equilíbrio entre economia, ambiente e qualidade de vida que criará as condições certas para atrair investimento responsável e gerar desenvolvimento com justiça social”, refere António Jorge Costa, presidente do IPDT – Tourism Intelligence.

O Guia para a Gestão Autárquica do Turismo 2025–2029 propõe uma visão de futuro em que cada município assume o turismo como dimensão essencial da sua estratégia de desenvolvimento, transformando-o em alavanca de competitividade, inclusão e sustentabilidade.