JASE Hotels com “grandes expectativas” para 2022

Douro Palace Hotel Resort & Spa

A expectativa de um regresso à “normalidade” é grande na JASE Hotels & Resorts. Depois de uma paragem que não avisou ninguém, a qual o grupo conseguiu ultrapassar por estar consolidado, e sem necessidade de recorrer a despedimentos ou atrasos, Jorge Raínho, subdiretor de Vendas & Revenue da JASE Hotels admite estar com “grandes expectativas” para o ano que agora se iniciou, e que 2022 “será seguramente a rampa de lançamento para uma recuperação em pleno para 2023”.

A principal preocupação desta cadeia hoteleira, que conta com três unidades – Douro Royal Valley Hotel & Spa e Douro Palace Hotel Resort & Spa, na região do Douro; e o Porto Royal Bridges Hotel na Invicta – ao longo da pandemia centrou-se na equipa, “por quem tudo fizemos para a manter unida e motivada, cientes de que a retoma chegará”, sublinha o responsável.

Douro Royal Valley Hotel & Spa

O foco esteve também centrado na transmissão de confiança aos clientes “para que a sua visita aos nossos hotéis se pautasse pela máxima segurança e conforto no usufruto dos nossos serviços”, esclarece Jorge Raínho. A aposta passou assim por medidas de prevenção, desinfeção de espaços comuns e quartos, para cumprir todas as normas de qualidade e segurança e, deste modo, fazer com que os hóspedes se sentissem seguros e confiantes. “Ainda com uma situação pandémica presente, sentimos nos nossos hóspedes a avidez e vontade de usufruir dos serviços e instalações dos nossos hotéis, o que se traduziu numa boa procura, sobretudo nos Hotéis do Douro”, adianta o subdiretor de Vendas & Revenue da JASE Hotels. O responsável explica que o grupo já sabia que poderia ter uma procura elevada e, na verdade, entre abril e outubro de 2021, o ano foi “quase normal” nos hotéis do Douro, até porque os portugueses optaram por fazer férias em Portugal. “Sabíamos que não podíamos desperdiçar a oportunidade de provarmos que estávamos à altura”, frisa o entrevistado. No Porto, no entanto, foi mais lento o arranque, até pela fraca oferta de voos para as grandes cidades, mas as reservas começaram a surgir em junho e julho, e apesar de os números ainda não serem bons até hoje, “já se nota uma crescente procura por parte do mercado europeu, sobretudo os países de proximidade”. As perspetivas também são animadoras para o mercado americano este ano, isto depois de já em 2021 os números terem sido motivadores.

Assim, nos próximos meses, o objetivo da JASE Hotels é retomar as estratégias de promoção e comercialização que já tinha antes da pandemia “porque acreditamos que os nossos clientes voltarão a procurar-nos assim que se sintam mais confiantes e seguros, e com mais vontade de viajar”, aponta Jorge Raínho. Clientes que certamente terão um perfil diferente, já que mostram uma ainda maior preocupação com a higienização dos espaços. “Os cuidados que fomos obrigados a adotar vieram para ficar”, admite o responsável, que garante que “temos hoje um cliente mais atento e preocupado, o que é bom, porque, apesar de motivados pelas razões erradas, acabamos todos por elevar o patamar de exigência dos nossos serviços”.