Jetcost: o que deixa os portugueses mais irritados num quarto de hotel?

O motor de pesquisa Jetcost fez uma compilação das queixas dos seus utilizadores e selecionou as 12 que mais incomodam os viajantes portugueses nos quartos de hotéis.

A chave da porta é o problema mais identificado, nomeadamente quando se trata de um cartão com banda magnética, sem numeração, que muitas vezes o cliente não sabe usar e que nem sempre funciona bem. Além disso, existe a teoria de que quando se termina a estadia, este deveria ser destruído por conter informação sobre o cliente, que poderia ser utilizada indevidamente.

Outra condicionante são as luzes, o que está relacionado com o ponto anterior, isto porque por vezes a corrente elétrica só se estabelece quando se coloca o cartão numa ranhura, no interior do quarto, e por vezes, há clientes que querem manter a eletricidade, quando estão fora do quarto, como por exemplo, com o ar condicionado ligado ou a carregar o telemóvel. Há ainda quem se queixe por não encontrar o interruptor ou mesmo por este não se encontrar perto da cama.

O ar condicionado é outro aparelho que costuma dar problemas, normalmente devido às complicadas instruções que não facilitam a tarefa de regular a temperatura ou a intensidade. Além disso, o comando à distância, segundo o estudo, costuma ser difícil de encontrar.

Outra questão que os portugueses não apreciam é o minibar vazio, o que é cada vez mais frequente nos hotéis, sendo possível enchê-lo mediante um pedido na receção do hotel.  O que deixa grande parte dos clientes arreliado quando chegam ao quarto com sede ou cansados e descobrem que não contém nada lá dentro.

O excesso de avisos, sobre o serviço do hotel, canais de televisão, do precário, da proibição de fumar e de muitos outros, também constitui um problema.

A casa de banho é o lugar onde existe um maior número de erros e o mais frequente é a luz do espelho, que muitas vezes não é suficiente para iluminar corretamente a cara. Também os comandos das torneiras provocam irritação, isto porque, por vezes apresentam um design que custa a perceber a forma de funcionamento, principalmente a da banheira ou duche, o que faz com que o cliente não consiga controlar a água. Ainda a distribuição dos complementos, como o papel higiénico encontrar-se à esquerda em vez de à direita ou a toalha de banho estar longe da banheira.

Há ainda quem se queixe de as amostras de shampô e gel de banho não serem repostas à medida que a estadia se prolonga.

Por fim, os gastos desnecessários que por vezes os hotéis implicam e que acabam por encarecer o preço do quarto, como por exemplo, a limpeza diária das camas, as toalhas que não se mudam ou o minibar.