José Avillez apresenta Canto, com curadoria de Ana Moura e António Zambujo

No Canto de José Avillez, com curadoria de Ana Moura e António Zambujo, trincam-se os sons para afinar o paladar. Abre portas, para fazer soar a música, em fevereiro de 2020. 

No n.º 10 do Largo de São Carlos, no Chiado, nasce agora o Canto, com uma carta inspirada na cozinha portuguesa que se afina pela música, numa experiência que apela a todos os sentidos. Todas as noites, um jantar com pratos criados pelo chef José Avillez, seguido de uma atuação intimista, programada pelos curadores desta casa: Ana Moura e António Zambujo, e tudo pode ser acompanhado na página canto_joseavillez, no Instagram.

No Canto trincam-se os sons para afinar o paladar. Aqui, a degustação ganha um novo palco, enquanto se serve a voz humana em todo o seu esplendor. Música e cozinha: tão perto que se podem provar, utensílios e instrumentos que pertencem a uma mesma orquestra. Neste Canto, os momentos musicais que todos os dias se seguirão ao jantar têm curadoria de Ana Moura e António Zambujo e a língua portuguesa cantada dá o tom e o mote.

No Canto compôs-se um menu com preço fixo onde se reúnem cheiros, texturas e sabores de todos os outros cantos do país, com opções de entradas, pratos principais e sobremesas. Canções frias e quentes, entradas como perdiz de escabeche ou santola recheada, chegam com a cadência de clássicos portugueses reinventados, em tártaro de novilho ou croquetes de rabo de boi. Nos pratos principais, um hino à cozinha portuguesa cantada na perfeição. Os nossos solistas: Arroz de marisco, Bacalhau à Brás, Pluma de porco alentejano ou Leitão e, claro, o inevitável Bife de lombo.

No encore da refeição, sobremesas que percorrem a sala em tabuleiro, noturnas e redondas como uma valsa. Nesta escala ouvem-se notas de Pudim Abade de Priscos, Toucinho do céu ou Farófias com raspa de limão.

Para a arquitetura de interiores, o chef José Avillez passou o microfone ao Studio Astolfi. Sinfonia de tons intimistas e luzes baixas, ambiente para saborear, conforto para ouvir e inspiração para criar.  Gramofones, cabaças, retratos de Amália e facas de cozinha; guitarras portuguesas, telefonias, capas de álbuns e sapatos de dança – cabinets que contam uma história da música, da palavra, da cultura lisboeta.

Lá fora, para lá da janela atrás do palco, soam em coro Lisboa histórica e Lisboa contemporânea.

Bilhetes disponíveis em: www.canto.pt