KLM reduz capacidade na Europa em resposta à segunda vaga da Covid-19

A segunda vaga do coronavírus na Europa resultou em novos confinamentos, levando a KLM Royal Dutch Airlines a fazer ajustes à sua rede para o período que se aproxima. A KLM vai continuar a servir o maior número de destinos possível, mas reduzirá a capacidade em lugares e frequência de voos.

Em Portugal, a KLM vai reduzir a sua oferta 15% em dezembro face a período homólogo. A companhia dos Países Baixos vai oferecer até 2 voos diários na rota Lisboa – Amesterdão-Schiphol e até 1 voo diário na ligação Porto – Amesterdão-Schiphol no último mês de 2020. Quanto à parceira francesa do Grupo, a Air France manterá presença em 2 aeroportos nacionais (Lisboa e Porto) em dezembro, propondo até 18 voos semanais na rota Lisboa-Paris-CDG e até 5 voos semanais na Porto-Paris-CDG. Sublinha-se, naturalmente, que o programa agora anunciado mantém-se sujeito à evolução da situação sanitária.

Nos próximos meses, a KLM vai servir cerca de 90-95% dos destinos europeus que operava antes da crise. O serviço será suspenso para vários destinos, principalmente no Reino Unido. A capacidade total a bordo dos voos europeus será reduzida de cerca de 50% para 40% face aos valores pré-pandemia.

Em termos de serviço intercontinental, o número de voos de passageiros será de aproximadamente 50-60% dos níveis pré-coronavírus. Se incluirmos os nossos serviços exclusivamente de carga, estaremos a operar cerca de 65% dos nossos voos.

Estratégia de rede

Durante o curso da pandemia, a KLM optou estrategicamente por retomar o serviço para o maior número de possível destinos da sua rede. Em resposta às circunstâncias prevalecentes, estamos a fazê-lo com menos voos e aviões menores. Isso significa que os nossos clientes têm a mais ampla escolha de destinos possível, permitindo-nos manter a nossa rede por via do nosso hub de Amesterdão. Estamos também a servir muitos dos nossos destinos intercontinentais apenas com carga, em conformidade com as restrições de viagens atuais.

Esta estratégia foi bem-sucedida nos últimos meses e permitiu-nos não reduzir a nossa rede com o mesmo rigor de algumas outras companhias aéreas. Agosto e setembro mostraram sinais claros de recuperação. Lamentavelmente, a segunda vaga levou a novos confinamentos em toda a Europa, não apenas nos Países Baixos. A capacidade será, por isso, reduzida novamente no período que se aproxima. A KLM manterá a sua estratégia de rede existente, inclusivamente adicionando vários novos destinos. Dependendo da evolução, ajustes adicionais poderão ser feitos no período que se aproxima.

Novos destinos

A pandemia do coronavírus confirma que é muito importante manter uma rede flexível. Ao abrir novas rotas, podemos compensar a queda na procura em outras rotas. A KLM fortalece ainda a sua posição no mercado sempre que adiciona um novo destino à sua rede. Os seguintes serviços foram adicionados recentemente ou vão ser adicionados nos próximos meses:

– A partir de 4 de janeiro, a KLM vai operar quatro voos semanais para Ríade (Arábia Saudita);

– A partir de 10 de dezembro, a KLM vai operar um serviço duas vezes por semana para Zanzibar, com uma escala em Dar es Salaam (Tanzânia) no trajeto de regresso a Amesterdão;

– Desde 8 de novembro, estamos a operar um serviço três vezes por dia para o novo aeroporto de Berlim-Brandenburg (Alemanha);

– A 29 de outubro, a KLM retomou o seu voo circular Amesterdão-Calgary-Edmonton-Amesterdão, restaurando assim o serviço para Edmonton;

– Desde 25 de outubro, a KLM opera voos diários para Poznam (Polónia);

– A 24 de outubro, a KLM retomou o serviço semanal de Amesterdão para Chengdu e de Pequim para Amesterdão.