Lisboa no TOP 5 das cidades europeias mais atrativas para investimento hoteleiro
Lisboa subiu no ranking dos destinos europeus mais atrativos para o investimento hoteleiro em 2023, posicionando-se na 5ª posição, com um total de 3,9 pontos em cinco, de acordo com o estudo da Cushman & Wakefield Hospitality, feito com base em 60 entrevistas a diretores de empresas que acumulam 18.000 milhões de investimento no setor entre 2019 e 2023. No topo desta lista estão duas cidades espanholas – Madrid, em 1º lugar, e Barcelona, em 2º – seguidas de Paris, na 3ª posição, e Roma, no 4º lugar da lista.
Se compararmos com o ranking do ano anterior (2022), os destinos que mais crescem são Barcelona (+10%), Lisboa (+8%), Madrid (+7%), Roma (+6%) e Florença (+4%). Do outro lado, as maiores descidas observam-se em Edimburgo (-20%) e Istambul (-31%).
Analisando por regiões, a Península Ibérica é aquela que atrai mais interesse, com 4,3 de cinco na pontuação global, seguida da Itália (4) e França (3,7). A quarta posição vai para o Reino Unido e Irlanda (3,5), enquanto que em 5º lugar está a Alemanha, Áustria e Suíça, com 3,2 pontos, e abaixo dos 3 pontos encontramos Benelux, Sudeste Europeu, países nórdicos e Europa Central e Oriental
Mais de metade dos investidores entrevistados (53%) afirmam que o segmento de luxo é agora mais apelativo do que em 2019 e, em segundo lugar, aparecem os ativos Upper Upscale (46%), seguidos dos hotéis Upscale e Economy, com as unidades Midscale & Upper Midscale a fechar a tabela.
Quanto à tipologia de alojamento, os resorts e apartamentos com serviços despertam mais interesse do que antes da pandemia. Já os hotéis de aeroporto e os mais focados no cliente MICE são menos atrativos do que em 2019.
Analisando a importância dos critérios ESG, verifica-se que já são obrigatórios nas transações de hotéis e o relatório da consultora confirma que os ativos podem aumentar em 5,5% o seu valor se contarem com certificados de gestão.
Por fim, os investidores foram consultados sobre os fundos disponíveis para investir em hotéis este ano. 52% dispõe de entre 50 e 200 milhões de euros para aquisições de ativos hoteleiros na Europa; 20% têm entre 20 e 500 milhões de euros e outros 20% acima mesmo dos 500 milhões de euros.