Lisboa subiu 11 posições no ranking das cidades mais caras do mundo

O 22º estudo global sobre o Custo de Vida de 2016 da Mercer revela que Lisboa subiu onze posições no ranking, passando da 145ª posição em 2015, para o 134º lugar este ano, permanecendo ainda assim como uma das cidades menos dispendiosas para expatriados a nível global. No Top 10 encontra-se Hong Kong, que lidera a lista das cidades mais caras para expatriados, empurrando Luanda, a capital Angolana, para a segunda posição. Zurique e Singapura mantêm a terceira e quarta posições, respetivamente, e Tóquio assume o quinto posto, registando uma subida de seis lugares face ao ranking do ano passado. Kinshasa, no sexto lugar, aparece pela primeira vez no top 10, depois de ter ocupado o 13.º lugar no ano anterior.
Entre as restantes cidades no top 10 do ranking Mercer de cidades mais caras para expatriados encontram-se Xangai (7), Genebra (8), N’Djamena (9) e Pequim (10). No extremo oposto – as cidades mais baratas para expatriados – encontram-se Windhoek (209), Cidade do Cabo (208) e Bichkek (207).

“Mesmo com os avanços tecnológicos e com o crescimento de uma força de trabalho conectada internacionalmente, a colocação de colaboradores expatriados continua a ser um aspeto cada vez mais importante na estratégia de uma empresa multinacional competitiva”, sublinha Diogo Alarcão, Partner da Mercer., acresentando que, “todavia, com a volatilidade dos mercados e a desaceleração do crescimento económico em muitas partes do mundo, impõe-se uma análise crítica sobre a relação custo/eficiência nos pacotes de remuneração de expatriados. À medida que aumenta a necessidade das organizações em apostar num rápido crescimento e maior exposição à escala mundial, é necessário garantir dados precisos e transparentes para compensar de forma justa todos os tipos de tarefas”.

Este estudo da Mercer é um dos mais completos do mundo e é concebido para ajudar empresas multinacionais, bem como governos  e outras organizações a determinarem estratégias de compensação para os seus colaboradores expatriados. A Cidade de Nova Iorque é utilizada como cidade base, servindo de comparação para todas as outras cidades. Deste modo, os movimentos monetários são medidos em relação ao dólar americano. O estudo inclui mais de 375 cidades em todo o mundo. O ranking deste ano inclui 209 cidades dos cinco continentes e mede o custo comparativo de mais de 200 items em cada local, incluindo habitação, transportes, comida, roupa, bens de uso doméstico e entretenimento.