Litoral do concelho de Loulé volta a ter 100% de Bandeiras Azuis

O concelho de Loulé é novamente contemplado com Bandeiras Azuis na totalidade das suas praias, tal como no seu porto de recreio, a Marina de Vilamoura.

Almargem, Ancão, Forte Novo, Garrão Nascente, Garrão Poente, Loulé Velho, Quarteira, Quinta do Lago, Vale de Lobo e Vilamoura são as dez praias que onde será hasteada a Bandeira Azul durante a época balnear que arranca oficialmente a 1 de junho no concelho de Loulé.

Por outro lado, a Marina de Vilamoura, a mais antiga e emblemática do país, que tem vindo a ser reconhecida também em termos internacionais, integra uma vez mais a lista de marinas e portos de recreio com Bandeira Azul.

Já em relação à acessibilidade, à semelhança do que aconteceu em 2021, apenas as praias da Quinta do Lago, Garrão Nascente e Almargem ficam de fora. As restantes sete zonas balneares irão ostentar a Bandeira “Praia Acessível, Praia para Todos”, como selo de qualidade ao nível das condições para receber pessoas com mobilidade reduzida, não só no acesso ao areal mas também na possibilidade de banhos assistidos, entre outros parâmetros aplicados. A inclusão tem sido, de resto, uma das apostas do Município nos espaços balneares.

O júri nacional do programa felicitou o Município de Loulé pelo “excelente desempenho da época balnear de 2021, que requereu um envolvimento e um empenho excecionais no cumprimento de regras de segurança, para que todos pudessem usufruir de um local tão saudável como são as nossas praias”.

Em 2022, o Programa Bandeira Azul continuará a ter como tema “Recuperação de Ecossistemas”, uma matéria incontornável já que a degradação dos ecossistemas tem um impacto direto no bem-estar de cerca 3,3 mil milhões de pessoas, de acordo com a Assembleia Geral das Nações Unidas, que declarou 2021-2030 como a Década das Nações Unidas para a Recuperação dos Ecossistemas.

“Restaurar um ecossistema, terrestre ou marinho, é o processo de reverter a sua degradação e recuperar a sua funcionalidade ecológica, ou seja, é melhorar a produtividade e a capacidade que o ecossistema tem para responder às necessidades da sociedade. A recuperação de ecossistemas destruídos ou degradados contribui fortemente para a mitigação e a adaptação às alterações climáticas; para a proteção da biodiversidade; para a melhoria da saúde e bem-estar; para o acesso, justo e equitativo, a alimentos e água potável, bem como para equilíbrio social e económico, por exemplo com a criação de oportunidades de emprego”, consideram os responsáveis da ABAE.

Assim, em resposta aos desafios colocados, durante os meses de junho, julho, agosto e setembro, o Município de Loulé irá promover um programa de educação e sensibilização ambiental que terá como polo principal o Centro Azul de Quarteira, direcionado a todos os veraneantes, numa clara aposta em preservar os ecossistemas deste território, uma matéria que se enquadra na política ambiental e na estratégia local de adaptação às alterações climáticas.