Lusanova aposta no crescimento através de um serviço de “proximidade” e de um produto competitivo

2022 foi, para a Lusanova, um ano que “superou as nossas expectativas”, começou por afirmar Tiago Encarnação, diretor de operações do operador turístico, que esteve na passada sexta-feira reunido com a imprensa do trade para apresentação da nova programação da empresa. Embora admita que o ano passado possa ter sido inferior no que diz respeito a valores, a verdade é que “correu bem, face ao que estávamos à espera”, com destinos a crescerem, sobretudo aqueles em que a Lusanova já tinha apostado em plena pandemia, como os Açores e a Madeira.

Assim, para 2023, Tiago Encarnação não hesita em afirmar que está otimista, até porque o ano começou bem e as vendas já atingiram valores de 2019. Deste modo, o objetivo do operador é continuar a crescer, mas “não de qualquer maneira”. A Lusanova pretende pois continuar a ser uma empresa 100% portuguesa e 100% familiar, algo que está no seu ADN desde há mais de seis décadas. Isto porque “acreditamos que nos dá proximidade junto das agências de viagens, num mercado de tantas PME’s, permitindo-nos sentir as mesmas dores de crescimento e os mesmos desafios”, explica o representante da empresa. E isto manifesta-se nos projetos futuros do operador, que se traduzem, por um lado, no reforço dos colaboradores, e, também, de produtos com reservas online, da realização de mais fam trips. “A proximidade está ligada ao serviço que prestamos” sublinha.

Por outro lado, a aposta no crescimento passa também pelos produtos, que têm de ser mais competitivos. E para isso contribui a vertente atlântica da Lusanoa, que está presente não só em Portugal mas também no Brasil, ganhando com isso capacidade de negociação com os fornecedores. “Ajuda-nos a negociar melhor e a ter preços competitivos no mercado português, mas também a direcionar o produto adequado ao mercado nacional”.

Resumindo, duas vertentes que vão continuar a pautar o caminho da Lusanova: “O serviço ligado ao nosso ADN e a competitividade ligada à dimensão que conseguimos ter e que nos permite continuar a ser portugueses e familiares”, frisa Tiago Encarnação.

A nível de reservas, janeiro está já acima dos números atingidos em 2019 e fevereiro está “praticamente igual”. Embora ainda não estejam fechados os números relativos à BTL deste ano, o diretor de operações do operador garante que “a procura pelo produto Lusanova foi superior à última BTL”.

Por isso, se em dezembro Tiago Encarnação não hesita em dizer que poderia estar mais preocupado com 2023, à data de hoje, com as perspetivas de vendas a junho, “estou muito otimista”. O que faz com que, a continuar assim, os valores de 2019 possam ser ultrapassados.

Por Inês Gromicho