Magnet Air Show cresceu 40% em relação à primeira edição

A 2.ª edição do Magnet Air Show passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa nos dias 15, 16 e 17 de outubro, respetivamente. Durante três dias, cerca de 130 agentes de viagens tiveram a oportunidade de estar em contacto com alguns representantes das companhias aéreas em Portugal, obtendo informação “fundamental” para o seu dia-a-dia.

À Ambitur.pt, o diretor da Magnet Air Show, Nuno Vargas, sublinha que o objetivo da Magnet, empresa que desenvolve a sua atividade na área da consolidação e que atua apenas no panorama B2B, é que as agências clientes obtenham “mais informações” sobre a matéria de aviação. O evento serve assim de “ponto de encontro” onde as principais companhias aéreas a atuar no mercado português apresentam vários temas como novas rotas e serviços, boas práticas, políticas comerciais e campanhas em curso exclusivas para clientes Magnet, disponibilizando, desta forma, toda uma panóplia de informação que “permita evitar problemas no futuro” e que, ao mesmo tempo, se consiga “um conhecimento” mais profundo daquilo que são os produtos das “nossas companhias parceiras aqui representadas”, explica o responsável, acrescentando que “têm, por vezes, particularidades que as agências desconhecem”. Exemplo disso é a aposta das transportadoras em “novos hubs” ou “novas ligações”, sendo “ferramentas de trabalho importantes” para os agentes.

Na visão de Nuno Vargas, o setor de aviação está a “atravessar” um processo de evolução muito “complexo”, quando deveria ser “simples”. Hoje em dia, quando se emite um bilhete, “nunca se sabe se temos direito à mala, refeições ou, até, se podemos ou não escolher o lugar”, exemplifica o responsável, considerado que existe muita dificuldade nestas matérias. Dado esse “crescendo” de complexidade no capítulo aéreo, é assim cada vez mais “premente” aos agentes terem formação para “saberem ler e conhecerem bem o produto que vendem”, sublinha o responsável, destacando a necessidade deste tipo de fóruns para “facilitar” os procedimentos até porque existe uma diversidade de procedimentos em cada companhia, ou seja, “não há um modelo único” e cada transportadora tem políticas e formas de trabalhar diferentes, o que torna “ainda mais complexo o processo”, atenta.

Mas o que diferencia o Magnet Air Show dos restantes roadshows? Nuno Vargas não tem dúvidas que o ponto diferencial está na componente formativa. A maioria dos roadshows apostam numa relação de networking: “Os fornecedores juntam-se com os clientes” ou as “agências de viagens com as companhias aéreas e operadores”, cingindo-se “muito a relações”. Outro fator diferenciador do Magnet Air Show é a “exclusividade” dada ao capítulo aéreo.

Sobre o número de participações, Nuno Vargas estima um crescimento de 40% em relação à primeira edição. “Notamos claramente um aumento no número de pessoas”, acreditando que “há aqui um processo de evolução” onde o “passa a palavra” é notável. Não sendo um “evento massivo” mas sim “específico para a nossa clientela”, o diretor afirma que os resultados superaram: “Cobrimos um terço do nosso portfólio”, precisa. Questionado sobre a vontade de expandir o evento a outras cidades, o responsável refere que “estes três pontos” (Porto, Coimbra e Lisboa) são os fundamentais, cobrindo “90% do país” e, sobretudo, “o leque de concentrações da Magnet”. O objetivo “é também tentar concentrar para produzir um evento com qualidade”. 

Enquanto diretor, Nuno Vargas deseja que, para o futuro, o evento seja uma “referência” em termos de aviação e formação, tal como a Magnet é em termos de consolidação. “Para mim, a vitória é quando sinto que as pessoas valorizam e consideram que aqui se aprende efetivamente”, conclui.