Maioria dos pedidos para zona histórica do Porto é para apartamentos turísticos

O número de registos para apartamentos turísticos na zona histórica do Porto representa 91% dos pedidos que chegaram em 2016 à Porto Vivo Sociedade de Reabilitação Urbana, informou esta quarta-feira fonte oficial, segundo a Agência Lusa.

Dados do Turismo de Portugal e do Registo Nacional do Alojamento Local, este último acedido entre 1 de janeiro e 14 de outubro deste ano, revelam que o apartamento turístico, modalidade de Alojamento Local, representou, este ano, a maioria (91%) dos pedidos para a área de intervenção da Porto Vivo, designada por Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística (ACRRU).

“O grosso da coluna de pedidos de licenciamento é para apartamentos turísticos”, disse à agência Lusa Álvaro Santos, presidente executivo do Conselho de Administração da Porto Vivo Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), entidade em fase de municipalização.

Num gráfico a que a Lusa teve hoje acesso sobre o Alojamento Local na ACRUU, pode ler-se ainda que o número de registos para hostels, este ano de 2016, se situa apenas nos 0,8%.

Os estabelecimentos de hospedagem, outra modalidade de Alojamento Local, situam-se nos 2,7% e as moradias teve um número de registos de 5,4%.