Marca Tivoli Hotels tem potencial para entrar na Ásia e África

“De certeza que a Ásia será o ponto de entrada da marca Tivoli, vamos ver possibilidades em Bangkok”, avançou ontem, em Lisboa o Chief Executive Officer do Minor Hotel Group, Dillip Rajakarier.

O executivo que formalizou a conclusão da aquisição da Tivoli Hotels & Resorts, num investimento que ascendeu a 294,2 milhões de euros, fez questão em sublinhar que a escolha deste investimento surgiu realmente por ser uma boa oportunidade de negócio, mas acima de tudo por uma perspectiva de serviços de hotelaria e o potencial da marca. “Levamos quase dois anos para completar o negócio, mas fomos insistentes porque sentimos que a marca tinha muito valor e as pessoas por detrás da marca e a plataforma operacional eram muito fortes”.

Dillip Rajakarier relembrou que a cadeia portuguesa Tivoli Hotels é uma das marcas mais antigas de hotelaria do mundo com mais de 80 anos de história e ressalvou que a escolha da Tivoli Hotels também se deu porque “sentimos que é uma marca que tem a melhor performance para nós, para também podermos expandir o nosso portfólio de marcas em Portugal e na Europa”.

O grupo MHG, que integra seis marcas (Elewana Collection; Per Aquum; Anantara; Tivoli; Avani e Oaks), poderá vir a ter em Portugal outras das suas marcas para além da Tivoli Hotels. Dillip Rajakarier destacou que espera “trazer para Portugal algumas das nossas outras marcas, tais como a Antara ou Avani”.

Já o potencial da marca Tivoli Hotels poderá chegar à Ásia. Dillip Rajakarier explicou à margem da apresentação em Lisboa que “de certeza que a Ásia será o ponto de entrada da marca Tivoli, vamos ver possibilidades em Bangkok, mas também olharemos para possibilidades de entrada da marca em África, nomeadamente em Angola e Moçambique, que são países também de língua portuguesa. Acho que há muito potencial para a marca, porque é muito reconhecida”.

O CEO da Minor Hotel Group deixou ainda a promessa que em 5 anos a marca Tivoli estará muito diferente, “será uma marca verdadeiramente global”.