Mealhada, uma viagem que vai da Mata do Bussaco ao leitão e aos vinhos da Bairrada

Quem visita a Mealhada apaixona-se. Pelo que vê, pelo que sente, pelas cores, pelos aromas e sabores. Vê-se a Mata Nacional do Bussaco e sente-se a presença dos Carmelitas. Experimenta-se a riqueza das águas termais do Luso e guardam-se, na memória, as sensações agradáveis que unem o corpo ao espírito. Provam-se os sabores e aromas da gastronomia bairradina, como o leitão e os vinhos e espumantes, e fica a promessa obrigatória de voltar e (re)descobrir mais…

É na Mata Nacional do Bussaco, monumento nacional candidato a património mundial da UNESCO, que começa, quase sempre, a visita ao concelho da Mealhada. Um espaço que irradia natureza e história, no coração dos 105 hectares, desde os habitats naturais únicos no mundo ao núcleo edificado de incomensurável riqueza: o Convento de Santa Cruz, a Via-Sacra, o Palace Hotel do Bussaco, o Museu Militar, a Cruz Alta, a Fonte Fria e os jardins.

Da Mata, descemos ao sopé, onde se encontram as Termas de Luso, que, com as suas águas, ímpares, das melhores águas minerais e medicinais do mundo, convidam ao relaxamento e a uns dias de fuga ao bulício quotidiano.

É pelos sabores, pelos cheiros, pelas sensações que se prende o visitante e a Mealhada tem na gastronomia um dos seus argumentos de peso. Considerada a sala de jantar da Europa, possui a maior concentração de restaurantes por metro quadrado do país e, aqui, reina o leitão da Bairrada, estaladiço, incomparável, que deu origem a uma panóplia de iguarias únicas, como as iscas ou a cabidela de leitão. E a acompanhar não faltarão os vinhos e espumantes de Denominação de Origem Controlada (DOC) Bairrada, onde manda a casta baga. Não falta também o famoso pão da Mealhada e a Água de Luso, que completam os sabores da marca 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada: água, pão, vinho e leitão.