“Mercado alemão tinha a obrigação de crescer muito mais””

&As expectativas são sempre boas, embora eu pense que em relação ao Alentejo, e a Portugal, o mercado alemão tinha a obrigação de crescer muito mais&, afirmou ao Ambitur.pt, Vítor Silva,& presidente da Agência de Promoção Turística do Alentejo, acrescentando que &a margem de progressão& neste mercado &é enorme&.Para o responsável, ainda que a ITB seja uma feira imprescindível, Portugal devia apostar em outras feiras, como por exemplo, Munique. &Penso que nos devemos focar muito aí porque se passássemos de 1% de turistas para 2%, era uma coisa impressionante e mesmo assim o 2% ainda era muito pouco&. Para Vítor Silva, &o mercado alemão tradicionalmente é um mercado importante, mas não tem respondido como nós gostaríamos&.No que diz respeito à promoção da região, a Agência de Promoção Turística do Alentejo tem apostado em várias vertentes.& &Temos uma agência de comunicação, validada pelo Turismo de Portugal, para nos ajudar na captação, fundamentalmente de jornalistas, mas também de operadores para o Alentejo. Nós apostamos muito nas press trips&, explicou Vítor Silva, adiantando que, o ano passado, a região recebeu a visita de cerca de 250 jornalistas estrangeiros. Para o ano, marcarão de novo presença na Feira do Livro de Frankfurt. &O ano passado fizemos algumas acções interessantes e inovadoras, por exemplo, tivemos na Feira do Livro de Frankfurt, fomos lá fazer promoção turística, mas& com uma lógica completamente diferente dos stands tradicionais de turismo. A mensagem subliminar que passámos foi &você que é uma pessoa que gosta de ler livros, também gostaria de uma região como o Alentejo&. Correu muito bem. Este ano queremos apostar outra vez aí, queremos ir com os vinhos, com a cultura, a Direcção Regional da Cultura quer também connosco nos mercados internacionais, portanto nós temos progressivamente voltado para esta lógica da promoção integrada&, afirmou Vítor Silva, adiantando que estão também a fazer & um caminho grande de aproximação aos vinhos, aos sectores da cortiça, agora ao sector da cultura que é o mais recente, mas também ao sector dos azeites&.Por Raquel Pedrosa Loureiro