Ministro da Economia: “A Presidência Portuguesa da UE tem de prestar atenção ao retomar do turismo”

Esta manhã, teve lugar o Fórum Internacional: Educação, Emprego e Formação no setor do Turismo, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, cuja sessão de abertura foi concretizada por Pedro Siza Vieira, ministro da Economia e da Transição Digital

Em isolamento profilático, depois de testar positivo à Covid-19, o responsável pela pasta da Economia reflete que todos “estamos ansiosos pelo momento em que poderemos voltar a viajar e a ser turistas de novo”. Pedro Siza Vieira está certo de que “o turismo retomará em força assim que as restrições forem levantadas”, ainda que numa primeira fase para destinos mais próximos, e recorda que tais decisões são, diariamente, tomadas para impedir “a transmissão do vírus para outros” e daí ser necessário “limitar viagens e requerer quarentenas”. Todavia, atenta que “enfrentamos agora um futuro mais esperançoso com os planos de vacinação”.

O ministro adianta também que “o turismo não voltará a ser como era” e que ao planear os fundos europeus — como o NextGenerationEU, no valor de 750 mil milhões de euros, “destinado a ajudar a reparar os danos económicos e sociais provocados pela pandemia”, como refere a Comissão Europeia — “estamos a considerar como preparar melhor as nossas sociedades e economias para os desafios do amanhã”. Pedro Siza Vieira comenta que “a sociedade e a economia do amanhã será mais digital, sustentável e, certamente, mais resiliente”.

No fundo, a Presidência Europeia do Conselho da UE pretende certificar-se de que “toda a experiência humana é consistente com o objetivo de preservar o ambiente e o Planeta” e que “tiramos total vantagem das tecnologias digitais que serão críticas em termos das atividades de turismo e lazer”, explica, desde a forma como selecionamos destinos, pagamos transportes e viagens, gerimos as nossas empresas, recolhemos informação sobre os clientes e conectamos com fornecedores e outras atividades que integram a cadeia de valor. “Todos estes tópicos serão críticos”, adianta o responsável.

O ministro da Economia sublinha que, a nível europeu, “uma parte significativa dos seus recursos humanos estão diretamente empregados no setor do turismo” que, por sua vez, se torna “cada vez mais importante para a economia europeia”. A ligação entre a educação, formação e o emprego no setor é “inevitável” pelo que importa ainda adaptar o “nível de investimento que alocamos às skills mais críticas dos recursos humanos” para o futuro do turismo.

Em suma “a Presidência Portuguesa tem de prestar atenção ao retomar do turismo”, que tão fustigado tem sido pela pandemia, conclui Pedro Siza Vieira.