Movimento de passageiros nos aeroportos cresce no 3º trimestre

O terceiro trimestre de 2013 registou o maior acréscimo dos últimos dois anos no que diz respeito ao número de aeronaves a aterrar nos aeroportos nacionais. Entre Julho e Setembro do ano passado, aterraram em Portugal 45,5 mil aeronaves e 10,97 milhões de passageiros, informam os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística. Neste período, os aeroportos nacionais registaram assim um aumento de 2,7% no movimento de aeronaves e & 4,7% no movimento de passageiros, em relação ao mesmo períododo ano passado. De Julho a Setembro de 2013, todos os aeroportos do Continente registaram aumentos no movimento de aeronaves. Nos aeroportos situados nas Regiões Autónomas continuaram a registar-se diminuições, ainda que de menor expressão que no trimestre anterior. Relativamente ao movimento de passageiros, &todos os principais aeroportos registaram aumentos, destacando-se o aeroporto do Funchal que cresceu cerca de 8,6%. O aeroporto do Porto registou um aumento de 6,8%, o de Faro, 5,7%, o de Ponta Delgada, 4,5% e ode Lisboa, 3,2%. O aeroporto de Beja manteve-se com movimento quase nulo. No que diz respeito ao transporte aéreo em tráfego regular, de Julho a Setembro de 2013, este reuniu 93,9% dos passageiros movimentados nos aeroportos nacionais (-1,1 p.p. que o verificado no trimestre anterior). No mesmo período, o tráfego comercial internacional agregou 83,5% do total dos movimentos de passageiros comerciais, enquanto o tráfego nacional se desdobrou entre 10,2% de tráfego territorial (tráfego entre o Continente e as Regiões Autónomas ou entre as duas Regiões Autónomas) e 6,3% em tráfego interior (movimentos no interior do Continente ou em cada uma das Regiões Autónomas). No tráfego internacional, os passageiros de voos com origem/destino na União Europeia representaram 79,3% do total. No 3º trimestre de 2013 os operadores nacionais de transporte aéreo concentraram 41,4% dos passageiros em movimento nos aeroportos nacionais (41,9% no 2º trimestre deste ano). Os operadores do Reino Unido (17,2%) e da Irlanda (15,7%) continuaram a destacar-se por larga margem entre os operadores estrangeiros.