Mundomar Cruzeiros: Cunard Line e Princess Cruises com potencial para crescer no mercado português

A Mundomar Cruzeiros, representante da Cunard Line e da Princess Cruises em Portugal, juntou, esta segunda-feira, agentes de viagens e imprensa numa visita ao Queen Mary 2, que esteve atracado no porto de Lisboa. 

Atualmente, a marca Cunard Line incorpora os navios Queen Mary 2, Queen Victoria e Queen Elizabeth. Na apresentação da brochura da Cunard, o diretor comercial para Portugal da Mundomar Cruzeiros, António Pinto da Silva, revelou aos presentes que, em 2022, vai nascer um novo navio. Ainda sem nome específico, o responsável afirmou que será o “maior de todos” . Construído nos estaleiros de Fincantieri, em Itália, pode ler-se na brochura que o navio terá capacidade para “3 mil passageiros”. 

Cinema (Queen Mary 2)

Uma das propostas da nova brochura é a “Volta ao Mundo”. Com partida no dia 10 de janeiro de 2021, esta viagem começa com o Queen Mary 2 num cruzeiro de 100 dias e passa por 22 países. Já com o Queen Victoria, o cruzeiro  tem duração de 109 dias, com paragem em 24 países. Os “Cruzeiros parciais” são a bordo do Queen Elizabeth que tem paragem garantida por 10 países. Outra das propostas são as “Viagens Transatlânticas” a bordo do Queen Mary 2. São cruzeiros de oito ou 15 dias.

Da brochura fazem ainda parte as “Ilhas Britânicas”, a bordo do Queen Victoria num cruzeiros de 13 dias; as “Capitais Bálticas”, num cruzeiro de 15 dias a bordo do Queen Victoria; os “Fiordes”, com dois cruzeiros a bordo do Queen Victoria e do Queen Mary 2; a “Islândia”, num cruzeiro de 15 dias a bordo do Queen Victoria; e o “Canadá e Nova Inglaterra”, num cruzeiro de oito dias a bordo do Queen Mary 2.

Nos “Destinos Exóticos”, o destaque vai para o Alasca, com uma “Viagem Completa” durante 15 dias, a partir no dia 18 de julho de 2020. A “Ásia”, com dois cruzeiros; o “Japão”, que inclui um cruzeiro de 10 dias e a “Austrália e a Nova Zelândia” num cruzeiro de 20 dias são outras ofertas nesta categoria, com as viagens a serem realizadas a bordo do Queen Elizabeth e do Queen Victoria. Já no destino “América do Sul”, a oferta integra dois cruzeiros de 20 dias e 18 dias a bordo do Queen Victoria. A brochura realça também os “Cruzeiros Temáticos” e “Outros destinos” que podem ser consultados no site oficial.

“Estamos agora a partir do zero”

Restaurante Queens Grill (Queen Mary 2)

Em exclusivo à Ambitur.pt, António Pinto da Silva explica que a Mundomar “não comunicava em português com os agentes de viagens”, havendo a necessidade de “chegar junto ao agente“, dando-lhe as “ferramentas para que possa conhecer o produto”. O objetivo da Mundomar passa assim por “fazer crescer a penetração das duas companhias (Princess e Cunard) no mercado português”, refere o diretor comercial, sublinhando que há um caminho a começar a ser feito: “Estamos agora a partir do zero”. Ao longo do ano, a Mundomar vai realizar cerca de 30 visitas por Lisboa, Madeira e Açores.“Vamos dar a oportunidade aos agentes de conhecer o produto”, oferecendo “formação e acompanhamento contínuo” para que “possamos crescer e ter uma pequena faixa de mercado de tudo o que se vende em Portugal”, diz.

Questionado sobre o potencial do mercado português, o diretor comercial afirma que “há clientes portugueses para este tipo de produto” com “um grande poder aquisitivo” e que “fazem este tipo de viagem”. O responsável acredita que, se “conseguirem duplicar ou triplicar as vendas para este ano” no mercado português, o resultado vai ser “muito mais positivo” do que o do ano passado. Quando comparado com outras companhias que vendem em Portugal, a Mundomar Cruzeiros apresenta “resultados inferiores”. No entanto, Pinto da Silva realça que a “tendência é que consigamos crescer”.

Com o mesmo potencial de crescimento está a Princess Cruises. De acordo com o responsável, “a companhia tem 29 navios”, destacando que, no Alasca, “temos oito navios na temporada”. Além de ser “pioneira” neste destino, a Princess Cruises é “prioritária” em qualquer porto, oferecendo a todos os passageiros “lotes ou alojamento local e um comboio próprio” para conhecer a “vida selvagem” do destino.  A brochura desta companhia já se encontra em distribuição pelas agências de viagens.