NEYA Hotels olha para o futuro com confiança: “Acreditamos no nosso produto”

Seguindo as “pisadas” do seu congénere de Lisboa, o NEYA Porto Hotel é uma “réplica” daquilo que são os princípios que o NEYA Hotels sempre se diferenciou: a sustentabilidade. É com foco neste conceito que a unidade de quatro estrelas, localizada na Alfândega do Porto, quer elevar o “grau de exigência” nesta matéria que hoje é ainda mais motivada pela fase em que a sociedade atravessa em termos de saúde pública. Representando um investimento de 18 milhões de euros (6,5 dos quais ao abrigo do programa COMPETE2020), a nova unidade insere-se numa “componente estratégica”, reforçada pelos stakeholders do grupo, visando o “crescimento da NH a médio e longo prazo”, tornando o NEYA Hotels numa “referência no panorama hoteleiro português”, acredita Yasmin Bhudarally, CEO do grupo. Para essa meta, a receita é simples: “muita dedicação e esforço”.

E este foco tem dado resultados. Apesar do momento difícil que o mundo vive, a responsável faz um balanço muito positivo deste primeiro mês de atividade: “O nosso produto está a obter uma aceitação do público que pretende um hotel em que o passado e a contemporaneidade se conjugam”. O facto de ter sido construído sobre um cenário do romance de Camilo Castelo Branco “Amor de Perdição” é mais um motivo de grande curiosidade para quem queira “viajar, explorar, experimentar, criar memórias e viver as histórias dos locais”, salienta Yasmin Bhudarally, destacando que “o feedback dos clientes” é uma “recompensa de todo o trabalho efetuado”, sendo uma motivação para os próximos tempos: “O reconhecimento de ofertas hoteleiras de qualidade é um dos fatores que pode trazer mais valias aos destinos”.

Mercado ibérico é o grande foco

Para lazer ou negócios, o NEYA Porto Hotel oferece as “condições perfeitas” para aqueles que privilegiam as “zonas de descanso e sossego”, afirma a responsável do grupo hoteleiro, destacando os “jardins amplos” e os “os quartos arejados” como fatores atrativos da unidade: “Temos sido procurados por famílias que, nesta altura, procuram espaços onde se sintam seguras e as nossas suítes duplex são uma solução muito apelativa para quem viaja com crianças”. Já para os pais que optam por usufruir de um “jantar mais relaxado”, o hotel disponibiliza o “Kids Club”: “As crianças podem brincar e fazer algumas atividades”, refere Yasmin Bhudarally que destaca também os “pacotes especiais para toda a família que incluem uma visita ao Sea Life Porto”. As “escapadinhas a dois representam também uma grande fatia da procura”, avança a responsável, acrescentando que isso se deve muito ao facto do NEYA Porto Hotel ser ainda “novidade” e de se encontrar numa localização privilegiada. No que diz respeito ao corporate, a unidade está a apostar cada vez mais nesse mercado: “Para além do Business Center e das salas de reuniões, que se adaptam facilmente à realização de eventos, exposições e seminários, a proximidade com o Centro de Congressos da Alfândega do Porto e ao próprio enquadramento do hotel, são características muito apelativas para este setor”, vinca.

Relativamente aos mercados, a CEO diz que o mercado ibérico é o grande foco: “Temos de apostar primeiro no mercado nacional, chamar os portugueses a descobrir o seu país e a sentirem-se orgulhosos deste hotel e se reverem nele”. Depois, o mercado espanhol, refere a responsável, acreditando que “alguns espanhóis” já escolhem Portugal para passar férias. Além disso, Yasmin Bhudarally está convicta de que a “confiança” em viajar retomará e Portugal será novamente um “destino privilegiado” pelos turistas.

NEYA Lisboa e NEYA Porto inauguram em plenas crises

O NEYA Lisboa Hotel abriu em plena crise económica. O NEYA Porto Hotel abre em plena pandemia. Yasmin Bhudarally acredita que a “retoma será lenta” mas “o motor da nossa economia será a confiança. Portugal tem tudo para se posicionar bem”, diz. O facto de terem duas unidades nas “maiores geografias portuguesas” (Porto e Lisboa), transmite no grupo “esperança no futuro”, acrescenta.

A gestora acredita que, nestes períodos, a formação das equipas é fundamental: “Permite a consciencialização acerca das melhores práticas possíveis, dos procedimentos existentes a nível das Certificações ISO e do caminho a tomar revendo as medidas de gestão associadas”. Também o adiamento da abertura do NEYA Porto Hotel permitiu à equipa “rever procedimentos e formas de trabalho”, reforça a responsável, acrescentando que o facto do hotel ser totalmente novo em termos de ocupação é motivo de confiança para os hóspedes quanto a sua estada. A esta mais valias, acresce o facto da equipa ter a possibilidade de, em “ambiente de trabalho, testar as medidas” quer de segurança, quer dos procedimentos de serviços.

Há outros fatores externos para que o futuro seja promissor

Yasmin Bhudarally frisa que o grupo olha para o futuro “com confiança. Acreditamos no conceito do nosso produto e, como tal, estamos inteiramente empenhados no seu sucesso”, diz. Frisando que o grupo “como organização, está a fazer o seu papel”, a gestora declara que “o setor hoteleiro teve de se reinventar e adaptar a uma nova realidade para ultrapassar os desafios” impostos pela pandemia. A título de exemplo, olhando já para o pós-Covid-19, “os Restaurantes Viva Lisboa e Viva Porto (integrados nas unidades hoteleiras) criaram uma parceria com os Frescos de Almeirim do Santarém, apoiando produtores portugueses e melhorando ainda mais a frescura e qualidade dos seus produtos”. Mas, mesmo durante o pico pandémico, o grupo tentou “alterar a dinâmica do derrotismo e trazer o dinamismo possível às camadas jovens” e, numa ótica de responsabilidade social, não cancelou os estágios já marcados. “Esse posicionamento é importante para a NEYA Hotels: começar a fazer a diferença – pequena que seja –  na vida das pessoas”, afirma a gestora. 

Mas isso não chega: a CEO sustenta que há vários fatores externos necessários para que o futuro seja encarado de forma ainda mais promissora. “Há que retomar as rotas dos destinos que são importantes para Portugal”, defende Yasmin Bhudarally, acreditando que esse objetivo é da responsabilidade do Governo. “Sem isso, qualquer esforço poderá ser comprometido”, conclui.