Nova campanha do Turismo de Portugal: “Este é o momento de passar da esperança para a confiança”

O Turismo de Portugal lançou ontem, dia 8 de junho, em Arouca, a nova campanha dirigida ao mercado internacional e nacional, inserida no plano recém-apresentado pelo Governo de “Reativar o Turismo; Construir o Futuro”, e que conta com 10 milhões de euros anuais. Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, sublinhou que após meses de “trabalho árduo e de contínua aposta no setor”, depois do lançamento em março de 2020 da campanha #CantSkipHope, chegou o momento “de passar da esperança para a confiança”. A nova campanha apela a um #Tempo de ser/ #Time to Be pois “queremos e acreditamos que este é o momento de ser, pois sem viagens e sem mobilidade, claramente não somos completos”, acrescentou o responsável.

A campanha contará com cinco filmes, tocando em cinco ativos que constam da ET2027 – mar, cultura, gastronomia, natureza e as pessoas – e cinco planos únicos. “Mostram experiências de coesão territorial mas também mostram o nosso litoral e as nossas cidades, porque hoje mais do que nunca precisamos de ser um país só”, afirmou Luís Araújo. E explicou que a mensagem desta campanha que aposta neste tempo de ser se transforma em tempo de surfar, de provar a gastronomia nacional, de inspirar e de caminhar. “É uma campanha que traz uma diferenciação, que pretende a conversão mas é muito focada em captar cada vez mais fãs para a marca Portugal”, frisou ainda.

A partir desta campanha, e para as próximas que se seguirão, os mercados ficam divididos em quatro níveis prioritários, com foco nos mercados de proximidade e naqueles que foram abrindo e estabelecendo o maior número de rotas para os aeroportos nacionais, adiantou o presidente do Turismo de Portugal.

Assim, no Nível 1, de proximidade geográfica e conhecimento do destino, encontram-se Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha, França, Países Baixos, Irlanda e Itália. Refira-se que aqui o mercado brasileiro sai para entrar o italiano, relativamente aos mercados considerados estratégicos no período pré-pandemia.

Já no Nível 2, mercados de grande potencial de crescimento, surgem os mercados que constavam anteriormente como sendo de aposta, nomeadamente, EUA e China, mas entra o Brasil e saem a Índia, a Coreia do Sul e o Japão.

No Nível 3, mercados dependentes da capacidade aérea, entram os mercados que eram antes apontados como de crescimento, à exceção da Itália: Bélgica, Suíça, Áustria, Polónia, Rússia, Canadá e Nórdicos.

Por fim, no Nível 4, os mercados de atração seletiva, como Israel, República Checa, Península Arábica, Austrália ou Sudoeste Atlântico, que também anteriormente eram considerados seletivos.

Esta priorização é “fruto de uma análise muito profunda, mas sempre flexível, que se adapta ao momento”, admite Luís Araújo, e aponta que “esta campanha permite isso mesmo, adaptar ao momento”.

Veja o primeiro filme da campanha, Tempo de Surfar:

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