Novo aeroporto no Montijo deverá estar concluído em 2021

Já está escolhido o local para o novo aeroporto complementar de Lisboa, que ficará no Montijo. A iniciar obras em 2019 e com fim previsto para 2021, a Base Aérea do Montijo é o local que vai servir de suporte para este aeroporto comercial, que permitirá duplicar a capacidade atual, para 72 movimentos por hora e 50 milhões de passageiros por ano.

Estes e outros dados referentes à construção do aeroporto complementar e das renovações do aeroporto Humberto Delgado, foram referidos durante a assinatura do Memorando de Entendimento entre o Estado e a ANA para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, onde esteve presente o Primeiro-Ministro, António Costa, e o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

“O país já estudou o que tinha a estudar. Importa decidir o que se tem de decidir”, declarou o Primeiro-Ministro, admitindo que esta é a solução de maior “viabilidade”, onde se “devem concentrar esforços de otimização” e trabalhar no sentido de “minimização dos impactos negativos”.

Iniciando o seu discurso por elogiar os “índice de confiança” recuperados e “só comparável ao que tínhamos tido no inicio deste século”, o governante referiu ainda que este será “um aeroporto de dupla face”, não apenas para Lisboa e Montijo, mas para servir o “conjunto da região”.

Por seu lado, o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques sublinhou que “esta expansão aeroportuária impulsionará a riqueza e o emprego, estimando-se que possa gerar a longo prazo cerca de 20 000 novos postos de trabalho, diretos e indiretos”.

Olhando para esta solução como uma “decisão histórica”, o governante salientou novamente a importância da decisão, numa altura em “que o aeroporto Humberto Delgado se aproximava do limite da sua capacidade”.

“As avaliações realizadas convergiram para uma solução consistente que assegura a capacidade aeroportuária para as próximas décadas”, declarou, afirmando que esta é uma solução “financeiramente comportável para o Estado”, sendo que o seu custo será “suportado através das receitas aeroportuárias”.

Por fim, também presente  nesta assinatura, Francisco Calheiros, Presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), nomeou esta ocasião “de grande simbolismo e importância”, num dia que considerou “marcante para o turismo nacional”. “A expansão do aeroporto é um imperativo nacional”, declarou, sendo que devem se concentrar agora esforços na “preparação para as próximas etapas.