Novo navio-hotel da DouroAzul vai operar no Douro apenas com turistas americanos

O São Gabriel, o mais recente e luxuoso navio-hotel da DouroAzul, já está atracado no cais de Vila Nova de Gaia e pronto para iniciar a temporada de cruzeiros fluviais no Douro, logo que as autoridades sanitárias portuguesas levantem a interdição à navegação de turismo, em portos nacionais.

Construído na íntegra em Portugal, pelos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, o São Gabriel dirige-se exclusivamente ao mercado americano, tendo capacidade para 100 passageiros e 37 tripulantes. É um navio-hotel moderno, com inovações ao nível da arquitetura, na qual se destacam uma imponente escadaria central aberta e um luxuoso elevador panorâmico.

“Após um ano de fraca atividade no Douro e que impossibilitou a estreia do São Gabriel em 2020, o mais recente e luxuoso navio-hotel da nossa frota fluvial já está em Gaia, juntamente com outros 12 navios da DouroAzul, para começar a operar, exclusivamente com turistas americanos, trazendo turismo qualificado para a região do Douro que tanto anseia pela retoma da atividade”, disse Mário Ferreira, CEO da DouroAzul.

“Temos as nossas equipas prontas, os nossos navios preparados, e milhares de clientes, nacionais e estrangeiros, ansiosos por voltar a navegar no nosso Douro, com todo conforto e com o reforço da das condições de segurança a nível sanitário, cumprindo todas as determinações das autoridades portuguesas”, adiantou.

O São Gabriel, que implicou um investimento de 14 milhões de euros, representa uma nova evolução na frota da DouroAzul, com melhorias ao nível do conforto dos passageiros e da tripulação, com a introdução de tecnologia de última geração de forma a tornar o navio mais sustentável e amigo do ambiente, reduzindo, assim, os consumos de energia e de combustível, sendo um exemplo da qualidade da construção naval em Portugal.

Este navio-hotel, o 13º da frota da DouroAzul que é, atualmente, o maior operador de cruzeiros fluviais em Portugal, foi mais uma aposta da MysticInvest Holding no desenvolvimento e construção naval no nosso país, num ano em que praticamente o investimento, em todo o sector a nível mundial, parou ou foi adiado.