“O ADN da easyJet é operar com aeroportos principais”

A companhia área low-cost easyJet apresentou hoje, em Lisboa, o seu novo horário de inverno 2017/ 2018 para Portugal. Quanto questionado sobre a opção Portela + 1, José Lopes, diretor da companhia em Portugal referiu aos jornalistas que o aeroporto complementar do Montijo, será, sobretudo, “uma oportunidade para que o tráfego aéreo continua a crescer”.

“É uma decisão que vem um pouco mais tarde do que gostaríamos, mas permite que o tráfego em Lisboa continue a crescer”, afirma o responsável.

Sobre a hipótese da companhia voar para o Montijo, José Lopes declarou que o “ADN da easyJet” consiste em “operar com aeroportos principais” e explicou ainda que os próximos anos de operação serão “difíceis” devido ao limite do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, onde será “muito difícil a obtenção de slots”.

Subsidiária em Portugal

Com o Brexit no Reino Unido, a companhia aérea quer abrir uma subsidiária na União Europeia e Portugal pode ser um dos locais. Em relação a esta matéria, José Lopes afirmou, sem avançar nomes de possíveis países, que a companhia escolherá até ao final de maio, o país onde vai pedir Certificado de Operação Aérea.

“Este é um tema essencialmente operacional e jurídico. O país que vier a ser escolhido, terá 100 a 150 aviões”. Se Portugal for o país escolhido, refere o responsável, a esayJet passaria “a ser a maior companhia” no país.