O papel do diretor de operações no sucesso de uma unidade hoteleira

Não nos são tão familiares como os diretores gerais ou comerciais, a menos que acumulem ambas as funções. Não é a eles que, em anos sorridentes como o que nos encontramos, cabe a missão de anunciar os bons números da ocupação ou das receitas, no entanto, e ainda que o seu trabalho se desencadeie no backstage, o diretor de operações de um hotel é uma peça fundamental no sucesso de uma unidade hoteleira.

Compras, recursos humanos, infra-estruturas ou F&B. Qualquer um destes termos integra a linguagem do dia-a-dia de um diretor de operações.  No dicionário, este profissional é descrito como “o braço direito do diretor executvo que acompanha de perto o negócio”. Paulo Sasseti acrescenta que se trata de um profissional com um “papel muito vasto” e, na opinião de Francisco Loureiro tem de ter a capacidade de “conciliar vontades e canalizá-las”. Nas palavras de Fernando Sá, diretor de operações do Grupo Vila Galé, o diretor de operações é “uma pessoa naturalmente insatisfeita, que quer mais e mais, quer melhor serviço, melhor desempenho, mais simpatia, melhores resultados, mais clientes e que procura permanentemente algo inovador que possa trazer mais ao seu negócio”.

Mas o que faz?

São nove da manhã. Fernando Sá está no Vila Galé Ópera, às 12h tem uma reunião no Vila Galé Palácio dos Arcos e segue, ao final da tarde, para a sede do grupo, em Entrecampos, Lisboa. Ficam feitas as visitas a duas das dez unidades do grupo que tem a seu cargo. À Ambitur, o profissional explica que organiza sempre a sua agenda de modo a que, de quinze em quinze dias, tenha conseguido passar em todas as unidades no Continente que estão sob a sua responsabilidade (que inclui os hotéis da região de Lisboa, Évora, Coimbra, Porto, Douro e Madeira).

Leia mais na edição nº84 da Revista Ambitur.