O que espera a hotelaria nacional da IBTM? (fotogaleria)

A Ambitur.pt esteve presente na IBTM 2016, uma das mais importantes feiras mundiais dedicadas ao turismo de negócios, que decorreu em Barcelona entre 29 de novembro e 1 de dezembro, e tentou perceber junto dos grupos hoteleiros presentes, quais os objetivos para a participação no evento. Fazer novos contactos, novos negócios, preparar o próximo ano e divulgar a marca hoteleira são alguns dos aspetos mais apontados.

“Esta feira é o culminar do ano que corremos, é uma feira cirúrgica para o setor do MICE. Se não estivermos presentes, perdemos muito. É aquela velha máxima de que quem não aparece, esquece”, disse à Ambitur.pt, Ricardo Furtado, diretor de vendas do Altis Hotels. Destacou ainda que o evento permite o fecho de um ciclo, fazendo um balanço do ano e preparando para o ano que ai vem “com bons negócios”.

O mesmo acontece com o Lutecia Smart Design Hotel. “O nosso hotel começa agora a ser verdadeiramente procurado para o turismo de negócios”, referiu Vasco Serra Santos, executivo de vendas da unidade, que pretende “mais negócio, visibilidade, novas oportunidades, mais contactos e cimentar os que já conhecem”.

Também Maria João Esteves, diretora de vendas dos hotéis Blue & Green, ressalvou que esta “é uma feira que tem de se estar presente independentemente de onde se tem o hotel, desde que se tenha mercado para MI, tem que se estar presente”.

Já Pedro Ribeiro, diretor de vendas e marketing do Dom Pedro Palace salientou a importância da feira no setor do MICE, sendo que já costuma estar presente desde a primeira edição realizada em Barcelona. “É uma altura de revermos os nossos parceiros e conversarmos com eles, trocarmos ideias, delinearmos algumas ações a nível internacional para o ano seguinte”, frisou, adiantado que tem dado “excelentes resultados nos mais variados mercados”.

A executiva de vendas do Sofitel Lisbon Liberdade, Rita Silva, já pensa mais adiante, esperando que a feira traga mais negócio para 2017 e 2018, que também se adivinha um ano com congressos em Lisboa”.

Fazer contactos

Os negócios não se efetuam sem se estabelecer contactos e reuniões, daí que este seja um dos maiores intuitos do Intercontinental Lisbon. “Fazer bons contactos, seja com antigos clientes ou com novos parceiros, novos mercados, reencontrar pessoas e levar algumas oportunidades de negócio para termos algum retorno no nosso investimento”, é a esperança de Ricardo Gomes, diretor de vendas da unidade, que vem à feira desde que era realizada em Genebra.

De modo semelhante, o executivo de vendas MICE da Minor Hotel Group – que comprou o grupo Tivoli -, Henrique Oliveira espera, “como sempre, fazer muitos contactos”. Evidenciou que há muita procura por Portugal e que vai tentar “converter o máximo possível”.

Através das reuniões, Hugo Nabais, chefe de vendas MI dos Hotéis Real, pretende, através das reuniões “captar o máximo de pedidos reais e que os clientes queiram conhecer o destino”

Divulgar a marca

“Divulgar a nossa cadeia como marca portuguesa e esperar que seja um princípio de relações comerciais prósperas e rentáveis”, é outro dos objetivos de Hugo Nabais.

O mesmo acontece com a Nau Hotels & Resorts. “Mais uma vez se vem dar a conhecer a marca, que quer se queira, quer não, é nova, tanto a nível nacional, como a nível internacional, acaba por ser um ‘networking’ fundamental, estando em contacto com os buyers”, referiu Margarida Santos, coordenadora de vendas Mi. Destaca também que é uma oportunidade de estar em contacto com os clientes.

“Estamos aqui para apresentar o nosso resort”, comentou Rodrigo Nené, executivo do Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, que destacou como “estas feiras são muito importantes para o segmento do MICE.”

 

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