Durante o APECATE DAY, na passada sexta-feira, António Marques Vidal frisou que o setor dos eventos e da animação turística procura mostrar que tem todas as condições para “continuar a trabalhar”. Nesse sentido, a APECATE criou Manuais de Boas Práticas que avancem “linhas” condutoras e que transmitam “consistência” aos empresários, além de que o Clean & Safe será também atribuído ao setor.
O presidente da APECATE sublinha que o setor das “experiências, congressos, eventos e animação turística” quer mostrar que “cumprindo as regras de saúde poderemos continuar a trabalhar”, ainda que condicionado. O responsável recorda que a seleção portuguesa sagrou-se campeã europeia depois de muito “empatar” e que, nesta ocasião, “também estamos com algum dificuldade para arrancar, temos muitos empates, algumas derrotas, mas acho que vamos chegar ao fim e que vamos ganhar”.
António Marques Vidal afirma que a APECATE tem trabalhado “arduamente” com a Secretaria de Estado do Turismo para “resolver situações e encontrar soluções ao pequeno detalhe” pois “somos um setor que trabalha o detalhe, a emoção e a experiência”. Só assim “conseguimos construir programas verdadeiramente diferenciadores”, acresce.
O responsável admite que “não tem sido fácil” no sentido em que, às vezes, “não andamos tão rápido como os nossos associados queriam e que o País necessita”. No entanto, “não vamos desistir” e por isso a APECATE avançou já com três Manuais de Boas Práticas — para o setor dos Congressos, Animação Turística e para as Atividades Marítimo-Turísticas — e continua em “diálogo” com a Secretária de Estado do Turismo e com a Direção-Geral de Saúde (DGS) para finalizá-los e “conseguir finalmente transmitir linhas balizadoras” para “dar alguma consistência para que os empresários consigam investir os seus recursos para ganhar clientes e construir o futuro”.
Clean & Safe vai ser aplicado ao setor dos eventos
Marques Vidal informa, ainda, que “finalmente o selo Clean & Safe [do Turismo de Portugal] vai ser aplicado ao setor dos eventos” já nos próximos dias. Outra “luta” que tem sido travada pela APECATE é “conseguir ter um registo para o setor, que nos permita ter uma avaliação concreta de quantas empresas e qual o seu volume de faturação, onde se tem de investir e apostar” porque “um setor que não tem dados é um setor muito frágil”, na medida em que “todas as nossas decisões são baseadas em situações de contexto sem ter uma estratégia”.