Agora que o turismo já retomou a trajetória de crescimento a procura de uma formação ligada ao setor é hoje novamente ascendente. Isso mesmo nos diz Isabel Vaz Freitas, diretora do departamento de Turismo, Património e Cultura da Universidade Portucalense, que está confiante de que ” vamos ter anos de enorme sucesso e de crescimento da área alcançando muito além dos valores dos anos anteriores à pandemia”. A docente acrescenta ainda que a empregabilidade nestas áreas é, e será, também crescente.
Nesse sentido, a instituição conta com duas licenciaturas – Turismo e Gestão da Hospitalidade, um mestrado em Turismo e Hospitalidade e dois short masters – Gastronomia e Escanção e Mercado Global de Vinhos. A lista de docentes é integrada por profissionais “de grande relevo nestas áreas”, desde chefs com amplo curriculum até jornalistas de gastronomia e vinhos, consultores e empresários.
A formação em turismo e hotelaria é dirigida para a prática profissional aliada ao conhecimento e saberes. Isto porque, defende Isabel Vaz Freitas, “o turismo em Portugal precisa de jovens que saiam para o mercado de trabalho conhecedores da área, empreendedores, criativos, inovadores e com enorme capacidade de decisão perante os desafios”. A formação da Portucalense assenta assim em metodologias de projeto e de resolução de problemas, e os alunos são desafiados a agir perante desafios com iniciativa e criatividade.
Este ano, a universidade juntou mais um desafio, o dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável, que foram incluídos em todas as unidades curriculares como “chamada de atenção e formação para um mundo mais sustentável e no qual queremos ser pioneiros enquanto universidade”, frisa a responsável.
O foco da Portucalense é garantir a qualidade e especialização da mão-de-obra do setor do turismo mas também permitir o desenvolvimento de competências fundamentais como a comunicação, pensamento sustentável, capacidade de resolução de problemas com eficácia e conhecimento, e criatividade. “Não é suficiente saber fazer, é importante ir mais longe e apresentar novas propostas, novos projetos, novas formas de agir mais sustentáveis, promover outras formas de comunicar e de chegar às pessoas interagindo, cooperando, trabalhando em equipa”, resume Isabel Vaz Freitas.
Por Inês Gromicho, publicado na edição 343 da Ambitur.