Óbidos, Monsanto e Monsaraz escolhidas entre as 20 cidades mais surpreendentes da Europa

Todos nós conhecemos cidades, vilas e aldeias lindas e tranquilas, onde o tempo parece ter parado, com casas bem preservadas e gente acolhedora e simpática. Existem à beira-mar, habitadas por uns poucos pescadores que todas as noites saem para o mar nos seus pequenos barcos, mas também há as que se aproximam de velhas fortalezas ou que se orgulham das suas planícies solitárias. Há muitas delas por toda a Europa e fica difícil escolher quais as que são mais atrativas e por isso o motor de busca de voos e hotéis www.jetcost.pt, pediu aos seus utilizadores que selecionassem, entre as que visitaram, quais as que consideraram mais surpreendentes por diferentes motivos e Portugal pode orgulhar-se, pois 3 das suas vilas estão nesta seleção exclusiva: Óbidos no distrito de Leiria, Monsanto no de Castelo Branco e Monsaraz no de Évora.

Localizada a 80 quilómetros a norte de Lisboa, a pequena vila de Óbidos possui uma história interessante intimamente associada às rainhas de Portugal e é considerada a mais bela vila medieval de Portugal; Monsanto, também conhecida como a aldeia mais portuguesa de Portugal, com o seu pitoresco labirinto de ruelas estreitas e o seu carácter tipicamente português no distrito de Castelo Branco e a elegante e medieval vila de Monsaraz no distrito de Évora, são muitas vezes reconhecidas como as mais belas vilas portuguesas e são também as mais valorizadas pelos europeus.

Estas são as 20 surpreendentes cidades escolhidas pelos utilizadores da Jetcost.pt, entre as muitas bonitas cidades da Europa:

Óbidos (Portugal)
Alguns dizem que é a vila mais bonita de Portugal. É uma antiga cidade fortificada perto de Lisboa. No século XIII, a Rainha Santa Isabel de Portugal era tão apaixonada pela vila de Óbidos que o seu marido, o Rei D. Dinis, ofereceu-lha. Hoje, a sua arquitetura medieval, está perfeitamente preservada e garante o seu status de destino turístico popular. É imprescindível beber uma das famosas ginginhas de Óbidos, um licor de ginja muito típico em todo o país.

Monsanto (Portugal)
Toda a vila de Monsanto foi construída sobre rochas, com casas muitas vezes escavadas na encosta da serra. As ruas que serpenteiam entre as rochas são ladeadas por edifícios com telhados vermelhos que praticamente não mudaram desde que a cidade foi criada no século XII. A cidade orgulha-se da sua distinção como a aldeia mais portuguesa de Portugal, honra que lhe foi atribuída em 1938.

Monsaraz (Portugal)
Um pouco isolada do resto de Portugal, dando-lhe uma sensação de serenidade absoluta, a vila de Monsaraz ergue-se acima do impressionante Vale do Guadiana, com as quintas circundantes de fácil acesso. É completamente cercada por grandes paredes tradicionais de tijolos portugueses que foram originalmente construídos na época medieval para manter os intrusos afastados. Na seleção feita pela Jetcost, valorizam-se mais duas coisas sobre Reguengos de Monsaraz: aqui se fazem vinhos magníficos e há muitas adegas para visitar e com um por do sol espetacular.

Eze (França)
A cidade velha de Eze, com as suas vistas fabulosas de St Jean-Cap Ferrat, é uma alternativa mais tradicional ao brilho e glamour das cidades resort da Côte d’Azur. Edificada no cimo de uma rocha 400 metros acima do nível do mar, o maior interesse da cidade são as ruínas de um castelo do século 12, as suas ruas labirínticas e a bela vista das casas que descem da colina para o Mediterrâneo.

Pitigliano (Itália)
Cercada por florestas e as lendárias colinas da Toscana está Pitigliano, uma antiga e pequena cidade construída nuns penhascos íngremes. A cidade, que data de 1061, está repleta de túmulos etruscos, usados pelos habitantes locais para armazenar vinho e que estão ligados por uma rede de cavernas e túneis. Uma fortaleza extraordinária e íngreme rodeia a comuna, garantindo o seu estatuto de uma das cidades mais invulgares e fotogénicas da zona.

Polperro (Inglaterra)
O popular condado de férias da Cornualha, está cheio de lindas aldeias e vilas, como caixas de chocolate, mas talvez a mais bela e surpreendente seja Polperro. Com as suas ruas estreitas e sinuosas e os chalés empoleirados em encostas íngremes com vista para um pequeno porto, parece ser a imagem ideal de uma pitoresca vila de pescadores da Cornualha.

Hallstatt (Áustria)
Muitas vezes considerado um dos lugares mais bonitos da Europa, Hallstatt é muito pitoresca. Isso deve-se principalmente à sua localização em uma estreita costa rochosa a oeste de Hallstättersee, com as suas montanhas escarpadas atrás. Famosa pela sua produção de sal, esta pequena aldeia já foi uma povoação que remonta aos tempos pré-históricos.

Wengen (Suíça)
Wengen é um exemplo incrivelmente perfeito de uma aldeia alpina onde os tradicionais chalés de madeira se pegam às encostas do Vale Lauterbrunnen. Parece algo saído de um capítulo da Heidi, mas ao natural, não pintado. É muito turística no verão e no inverno atrai tantos esquiadores que a sua população aumenta quase dez vezes.

Deià (Espanha)
Deià é uma aldeia pitoresca bem conhecida, como atestam os eleitores da Jetcost, e está localizada na cordilheira norte da ilha, lar de escritores, pintores e músicos. Situada num vale à sombra da Serra de Tramuntana, abriga um conjunto de casas construídas em pedra com telhados de terracota que parecem abraçar a espetacular cordilheira.

Ravello (Itália)
O resort mais tranquilo e charmoso da Costa Amalfitana, justifica o caminho íngreme e sinuoso para chegar até ele. Um dos lugares favoritos de celebridades como Greta Garbo, Jacqueline Kennedy ou Tennessee Williams, para passaram as suas férias. Ravello é conhecida pelas suas ruas íngremes e sem trânsito, jardins elegantes, praças pitorescas e as suas famosas falésias debruçadas ao Mediterrâneo, que causam vertigem. O melhor lado da cidade é visto da água, por isso é aconselhável apanhar um barco ou um ferry para a poder visitar.

Pučišća (Croácia)
É uma bela vila portuária pequena, localizada na costa norte da ilha de Brač. Protegida por uma enseada e cheia de atraentes casas brancas e de terracota de estilo mediterrâneo, é uma das jóias do sempre espetacular litoral croata. É conhecida como a Cidade de Pedra, quer pelas suas construções quer pelas pedreiras próximas de onde saíram as pedras para construir parcialmente a Casa Branca em Washington e o Parlamento em Budapeste.

Kazimierz Dolny (Polónia)
Esta pequena cidade histórica tem um charme pré-guerra que realmente atrai multidões. Além das ruas de paralelepípedos, dos edifícios renascentistas bem preservados e das pitorescas ruínas do castelo medieval, a cidade também é conhecida pelas suas magníficas vistas panorâmicas da paisagem circundante.

Albarracín (Espanha)
Já em 2018 ela foi escolhida como a cidade mais bonita de Espanha, numa acirrada competição, porque há tantas cidades bonitas em toda a Espanha fora dos caminhos tradicionais. Antiga capital de um reino Taifa, Albarracín preservou todo o seu sabor islâmico e medieval. O seu centro histórico foi declarado Lugar de Interesse Cultural. A primeira coisa que surpreende ao chegar à cidade de Albarracín é o seu imponente recinto fortificado, cujo perímetro ultrapassa em muito a superfície da área urbana.

Autoire (França)
Situada em Lot, perto da fronteira com o departamento de Dordonha, faz parte da seleção das “mais belas aldeias de França”. Um lugar onde quase nada mudou em 800 anos, adornado com um conjunto de atraentes casarões de cor mel dos séculos XVI e XVII, uma bela igreja e uma fonte central, tudo tendo como pano de fundo as espetaculares falésias do Causse.

Mittenwald (Alemanha)
No estilo tradicional da Baviera, possui casas ricamente decoradas, fachadas pintadas e pontiagudas, entalhadas com ornamentos. Os prédios pintados são excecionalmente bonitos, dos quais Goethe disse serem como”um livro de fotos ganhando vida”. Alguns dizem que é a cidade mais bonita dos Alpes Bávaros, que atua como um cenário impressionante. A aldeia é famosa pelos seus artesãos que constroem violinos e um deles, gigantesco, preside a uma das suas praças.

Bulnes (Espanha)
Nas Astúrias, bem no meio do Parque Nacional dos Picos da Europa, fica a pequena cidade de Bulnes, provavelmente uma das menores cidades da Espanha, com apenas 34 habitantes. Antes de 2001, esta vila de montanha estava realmente isolada e só se podia chegar a ela, caminhando por trilhas de montanha. Agora existe um funicular que facilita a transferência. Destaca-se a beleza das casas de pedra e a natureza crua que as rodeia. A mundialmente famosa meca do alpinista El Naranjo de Bulnes está mesmo à sua porta.

Mont Saint Michel (França)
Esta “cidade” com uma fortificação única numa ilha, é um dos monumentos mais emblemáticos da França e todos os anos mais de três milhões de turistas visitam-na. O Monte, como muitos gostam de chamá-la, também foi listado como Património Mundial da UNESCO, especialmente a sua baía. Curiosamente, a ilha era acessível apenas na maré baixa, mas hoje está ligada ao continente por uma ponte. A principal atração da ilha é o mosteiro beneditino no topo da colina da ilha, visitado por mais de 50.000 peregrinos todos os anos no dia de São Miguel.

Puerto de Mogán (Espanha)
No sudoeste da ilha de Gran Canaria é conhecida como “Pequena Veneza” pelos pequenos canais que a atravessam, embora o que mais chama a atenção seja o seu cais animado e as ruas cobertas de buganvílias, com casas brancas e portas e janelas verdes e mostarda.

Crupet (Bélgica)
É uma agradável e pequena cidade, localizada num vale arborizado da Valónia e cercada por um grande fosso. Data do século 13 e é famosa pelo seu belo castelo e as suas grutas. Embora o castelo medieval de Crupet não possa ser visitado por ser privado, é um cenário magnífico e extremamente fotogénico.

Manarola (Itália)
É uma das aldeias pedonais mais famosas da região de Cinque Terre, repleta de uma variedade de casas vibrantes em todas as cores do arco-íris, esculpidas numa parede de pedra impenetrável ao longo da costa mediterrânea. Esta encantadora vila de pescadores é famosa pelos seus vinhos fabulosos, especialmente o Sciacchetra e pelas pinturas de Antonio Discovolors, um artista que se apaixonou por Manarola e dedicou muitos dos seus trabalhos posteriores à região.

Cesky Krumlov (Republica Checa)
O rio Moldava enrola-se como uma cobra em torno da cidade e o seu espetacular castelo com elementos dos períodos gótico, renascentista e barroco, uma vez que foi construído no século XIII e sofreu ampliações no século XVII. Toda a cidade está considerada Património Mundial da UNESCO e parece saída de um conto de fadas.