Observatório de Lisboa: maior ocupação nos estabelecimentos de três estrelas

Os dados estatísticos divulgados agora pelo Observatório do Turismo de Lisboa evidenciam um cenário positivo no que diz respeito à taxa de Ocupação Média por Quarto na cidade de Lisboa no mês de dezembro, com uma progressão de 9,9% face ao período homólogo de 2016. A evolução positiva deve-se à maior procura de estabelecimentos de três estrelas (+13,4).

A tendência verificou-se ainda no Preço Médio por Quarto Vendido (Average) com os estabelecimentos de quatro estrelas a registar uma subida percentual de 11,5% – a progressão mais acentuada do grupo de estabelecimentos em análise. À semelhança dos meses anteriores, o Preço Médio por Quarto Disponível (RevPar) foi o que registou a progressão mais favorável com um crescimento de 20,7%. Em média, o preço dos quartos disponíveis chegou aos 53,97 euros. O acumulado de janeiro a dezembro confirma uma evolução positiva em todos os indicadores: mais 5,6% na Ocupação Média por Quarto, mais 13,6% no Preço Médio por Quarto Vendido e mais 20,1% no Preço Médio por Quarto Disponível.

Região de Lisboa
Os dados estatísticos continuam a confirmar a tendência positiva dos indicadores na Região de Lisboa. Em dezembro, a taxa de Ocupação por Quarto registou uma variação positiva na casa dos 11,7%, em comparação com o
período homólogo de 2016. No compêndio geral das unidades hoteleiras, o último mês do ano registou uma progressão exponencial na taxa de Ocupação por Quarto, com os estabelecimentos de três estrelas a assinalar o maior crescimento.

O Preço Médio por Quarto Vendido (Average) registou uma variação na casa dos 86,92 euros, com os estabelecimentos de quatro estrelas a registar o maior crescimento (10,8%). A progressão mais favorável aconteceu no Preço Médio por Quarto Disponível (RevPar), com indicadores positivos em todas as unidades em análise. No total a RevPar registou uma alta de 22,2% – o que representa uma variação no Preço Médio por Quarto Disponível de 47,49 euros

Golfe
Dezembro manteve a tendência de crescimento nas receitas dos campos de golfe na Região de Lisboa. Ao contrário do que se observa na Receita Total, em comparação com o mês homólogo de 2016, assistiu-se a um
decréscimo de 4,2% no Green Fee. A mesma tendência regista-se no acumulado de janeiro a dezembro, que assinala um decréscimo de 4% no Green Fee. Já as voltas realizadas por dia registam um aumento total de
5,8% no mês de dezembro, quando comparado com o mês homólogo em 2016.

Por nacionalidades, o cenário assemelha-se ao do mês passado: os portugueses continuam em maior número (31,8%), seguindo-se os escandinavos (19,5%) e os britânicos (17,8%).