Observatório do Turismo de Lisboa: Average e RevPar aumentam na capital

O Observatório de Turismo de Lisboa revela, no seu relatório relativo ao mês de novembro, que considerando o compêndio geral das unidades hoteleiras da Cidade de Lisboa, a taxa de ocupação ficou nos 76,57%, revelando uma ligeira quebra (-1,7%) face ao mesmo período de 2017. Quer os hotéis de 3 estrelas, quer os de 4 apresentaram uma ocupação acima dos 80% – de 83,09% e 80,07%, respetivamente. Quanto aos de 5 estrelas, a taxa foi de 65,48%.

No que concerne ao Preço Médio Por Quarto Vendido (Average) e Por Quarto Disponível (RevPar), todos os hotéis aumentaram os preços, comparativamente ao período homólogo. As unidades hoteleiras de 3 estrelas apresentam a maior variação, com o Average a subir 12%, atingindo os 70,35 euros, e com o RevPar a crescer 11%, situando-se nos 58,46 euros. Seguem-se as unidades de 4 estrelas, que registam aumentos de 5,3% no Average e de 3,8% no RevPar, chegando aos 88,04 e 70,49 euros, respetivamente. O Average dos hotéis de 5 estrelas foi de 170,06 euros, mais 3,1% do que em 2017, e o RevPar situou-se nos 111,35 euros, aumentando 1,2%.

Região de Lisboa: Hotéis de 3 estrelas crescem em todos os parâmetros

As unidades hoteleiras de 3 estrelas destacaram-se durante o mês de novembro, na Região de Lisboa, ao apresentar uma taxa de ocupação superior à do período homólogo de 2017, bem como Preços Médios por Quarto Vendido (Average) e por Quarto Disponível (RevPar) superiores aos praticados no penúltimo mês do ano passado. No caso da taxa de ocupação, verifica-se que as unidades de 3 estrelas atingiram os 79,77%, as de 4 estrelas ficaram
nos 74,26% e as de 5 estrelas nos 60,63%.

Relativamente ao Average, todas as unidades revelam aumentos face ao ano anterior, tendo sido, em média de 5,2%. O Average foi, assim, de 67,18 euros, nos hotéis de 3 estrelas, de 81,84 euros, nos de 4, e de 162,54, nos de 5. Já no caso do RevPar, apenas os hotéis de 5 estrelas mostraram uma ligeira quebra, passando de 100,34 euros, em novembro de 2017, para 98,54 euros. Os hotéis de 3 estrelas ostentam uma variação positiva de 9,4%, situando-se nos 53,59 euros, e os de 4 estrelas subiram 3,4%, atingindo os 60,77 euros.

Golfe: GreenFee continua a crescer

A GreenFee apresentou uma variação positiva de 1,8%, durante o mês de novembro, comparativamente ao período homólogo de 2017, situando-se nos 11,89 euros por volta realizada. Já a receita total, manteve-se em linha com os valores do ano anterior, tendo sido de 23,42 euros.  Numa análise aos resultados de janeiro a novembro, verifica-se que tanto a GreenFee como a receita total cresceram, comparativamente aos primeiros 11 meses de 2017.

No caso das voltas realizadas por dia, houve um decréscimo nas dos sócios e dos não sócios de 11% e 4,5%, respetivamente. Assim, os sócios realizaram, em média, 23,3 voltas por dia e, quanto aos não sócios, estes realizaram 33,9 voltas diárias. No que concerne às nacionalidades dos jogadores, os portugueses continuam representados em maior número (28,5% do total), seguidos dos britânicos (19,5%) e dos escandinavos (19,3%).

Cruzeiros: Mais navios e mais passageiros

O mês de novembro foi bastante positivo no que respeita ao tráfego do Porto de Lisboa, confirmando a tendência de crescimento registada no mês anterior. Assim, o número de navios apresentou uma variação positiva de 6,1%, comparativamente a novembro de 2017, tendo passado de 33 para 35.

Relativamente aos passageiros, o número total ficou acima dos 50 mil (50.839), mostrando um crescimento de 2,5% face ao ano anterior. Os passageiros em turnaround são o segmento que mais se destaca em termos de crescimento, com uma variação positiva de 44,1% e tendo passado de 5.790 para 8.346. A única quebra registada pela Administração do Porto de Lisboa durante o mês de novembro aconteceu nos passageiros em trânsito, que desceram de 43.785 para 42.493, correspondendo a um decréscimo de 3%.