Observatório do Turismo de Lisboa: Hotéis apresentam aumento do preço médio por quarto

O Observatório de Turismo de Lisboa revela, no seu relatório relativo ao mês de julho, que os hotéis da capital apresentam um aumento do preço médio por quarto.

Considerando o compêndio geral das unidades hoteleiras da Cidade de Lisboa, os dados estatísticos referentes a julho revelam um aumento na ordem dos 20,2% no Preço Médio por Quarto Vendido, face ao período homólogo de 2017. Esta situação repete-se no Preço Médio por Quarto Disponível, que cresceu 18,8%. Em ambos os casos, foram as unidades hoteleiras de 3 estrelas que registaram maior crescimento (25,9% por quarto vendido e 24,4% por disponível), seguidas das unidades de 5 estrelas (com aumentos de 19,1% e 17,9%), e das de 4 estrelas (com crescimentos na ordem dos 18,7% e 17,3%).

Já no que respeita à Taxa de Ocupação por Quarto, o cenário foi diferente. Neste parâmetro houve variações negativas, na ordem dos 1,2%, tendo passado de 86,31% em julho de 2017, para 85,28%. Já no acumulado de janeiro a julho, a Taxa de Ocupação mantém-se em linha com o ano anterior, situando-se nos 79,39%.

Região de Lisboa: Hotéis apresentam aumentos nos preços por quarto 

À semelhança da Cidade de Lisboa, também a Região apresenta aumentos nos preços médios praticados por Quarto Vendido e por Quarto Disponível, em julho, comparativamente ao mesmo mês de 2017. As unidades hoteleiras de 3 estrelas continuam a ser as que registam maior aumento, tanto em termos de Average, como de RevPar, com 21,4% e 21,3%, respetivamente.

Os preços praticados, em média, pelos hotéis de 5 estrelas mostram um crescimento de 17,1%, por Quarto Vendido, enquanto os praticados pelos de 4 estrelas se situam nos 16,4%. Já no Preço Médio por
Quarto Disponível, a variação foi positiva, na ordem dos 15%, tanto nos hotéis de 4, como nos de 5 estrelas. Ao analisar a Taxa de Ocupação por Quarto em julho, verifica-se que esta ficou nos 84,28%, uma percentagem que revela um decréscimo de 1,1% face a 2017. Os hotéis de 3 estrelas continuam a apresentar a melhor taxa (88,79%), seguidos dos de 4 estrelas (87,63%) e dos de 5 estrelas (74,16%).

Golfe: Receita total e Green Fee aumentam 

Os campos de golfe da Região de Lisboa apresentaram variações positivas, tanto na Receita Total, como na Green Fee, durante o mês de julho, quando comparado com o mesmo período de 2017. Assim, o aumento registado na Receita Total foi de 56,4%, por volta realizada, enquanto a Green Fee cresceu 12,8%.

Relativamente às voltas realizadas por dia, em julho, os campos de golfe registaram um incremento de 4,2%, nos sócios, e um decréscimo de 16,4%, nos não sócios. Num balanço geral, o total de voltas sofreu uma quebra de 6,4%. Já nas nacionalidades, os portugueses continuam representados em maior número, correspondendo a 29,3% do total, seguidos dos escandinavos (20%) e dos britânicos (18,4%).

Cruzeiros: Mais navios e mais passageiros 

Em julho, quer o número de navios, quer o de passageiros totais que passaram pela capital portuguesa representaram uma subida face ao período homólogo de 2017. Os dados mostram que, em termos de navios, houve um aumento de 12,5%, o que significa mais dois navios; com o número total de passageiros a registar um acréscimo de quase 50%, tendo passado de 26.090, no ano passado, para 38.916. O crescimento mais acentuado verificou-se nos passageiros em trânsito, que passaram de 20.012 para 36.113, representando uma variação positiva de 80,5%.

Em contrapartida, o número de passageiros em turnaround sofreu uma quebra significativa, na ordem
dos 53,9%. No acumulado entre janeiro e julho, apenas o número de passageiros em turnaround diminuiu (-8,7%), tendo os totais, os em trânsito e o número de navios aumentado, 18,8%, 22,5% e 11,4%, respetivamente.

Valores de Average e RevPar em crescimento

A Cidade e a Região de Lisboa revelam uma evolução positiva nos Índices Average e RevPar. No que concerne ao Average, o Índice foi de 1503, na Cidade, e de 1492, na Região. Já no caso do RevPar, o Índice passou de 1955 em junho, para 1986, na Cidade; e de 1986, para 2016, na Região. A exceção acontece no Índice de Ocupação, no qual os valores apresentaram uma regressão em julho, face ao mês anterior. Neste parâmetro foi registado um Índice de 1321, na Cidade, e de 1352, na Região.