Observatório do Turismo de Lisboa: Ocupação e RevPar subiram no primeiro mês do ano

O Observatório do Turismo de Lisboa acaba de divulgar os dados relativos à cidade e à região durante o mês de janeiro de 2020.

Região de Lisboa: Ocupação e RevPar subiram 

No primeiro mês do ano, os indicadores hoteleiros da Região de Lisboa revelaram-se, na sua maioria, positivos, com a ocupação a atingir os 55,24%, mais 4% do que o valor registado em janeiro do ano passado. Também o preço médio por quarto disponível mostrou um desempenho favorável, subindo em todas as unidades hoteleiras e situando-se a média nos 48,38 euros, mais 1,77 do que no período homólogo. No que toca ao Average, sentiu-se uma ligeira quebra de 0,1%, passando o preço médio por quarto vendido para os 87,59 euros. No entanto, as unidades de 3 e 4 estrelas viram o seu preço aumentar, 1,9% e 2,1% respetivamente.

Índices da Região: Average com uma ligeira quebra

O ano de 2020 começou positivo para a Região de Lisboa, com ligeiras subidas para dois dos três indicadores em análise. Assim, o índice de ocupação subiu dois valores, de 1337 para 1339, e o RevPar aumentou um, de 2065 para 2066. E apenas o Average sentiu uma ligeira quebra, passando de 1545, em dezembro, para 1543, em janeiro.

Cruzeiros: Mais navios e mais passageiros 

O Terminal de Cruzeiros do Porto de Lisboa acolheu, no primeiro mês do ano, 20 navios, mais oito do que no período homólogo. Este crescimento, de 66,7%, trouxe também um aumento do número total de passageiros, que passou de 17.771, em janeiro de 2019, para 31.028. Também os passageiros em
turnaround registaram uma subida, de 94,1%, e os passageiros em trânsito cresceram 74,5%, atingindo as 231 e as 30.797 pessoas, respetivamente.

Golfe: Sócios dão mais voltas diárias

Em janeiro, nos campos de golfe da Região de Lisboa realizaram-se 40,3 voltas diárias, um aumento de 3,6% face ao mês homólogo. Os sócios efetuaram 27,9 voltas, o que se traduz numa subida de 22,5%, face a janeiro de 2019. Já o número de voltas realizadas por não sócios teve uma quebra de 22,9%. Tanto a GreenFee como a receita total tiveram desempenhos positivos: no caso dos sócios, os valores cresceram 9,0% e 5,5%, respetivamente, e no dos não sócios 51,2% e 46,3%, pela mesma ordem. Quanto às nacionalidades, os portugueses representam mais de metade dos jogadores, 59,5%, seguindo-se a Inglaterra, com uma representatividade de 6,3%.