No mês de junho, a maioria das unidades hoteleiras apresenta uma ligeira quebra no que diz respeito à ocupação, com os hotéis de cinco estrelas a serem os únicos que apresentam valores ligeiramente superiores ao mesmo período do ano passado (81,18% face a 80,15%), segundo os dados do Observatório do Turismo de Lisboa. Comparando com junho de 2018, os hotéis de três e quatro estrelas apresentam uma diminuição de ocupação de 1,3% e 2,6%, respetivamente.
O Average, neste mês de início de verão, teve alterações mais positivas. O preço médio por quarto vendido subiu, em todas as tipologias, com a média a situar-se nos 137,06 euros, mais 13,38 do que no período homólogo. Os hotéis de quatro estrelas foram as unidades onde este indicador mais subiu: 13,7% face a junho de 2018. No que diz respeito ao RevPar, os preços viram também um aumento. Mas, aqui, foi o dos hotéis de cinco estrelas que mais subiu – de 155 euros, em junho do ano passado, para 172,56 euros no mesmo período deste ano.
Região: Average e RevPar com bom desempenho
A Região de Lisboa registou, no primeiro mês de verão, um ligeiro aumento de ocupação nos hotéis de três e de cinco estrelas, para uma taxa de 90,40% e 80,62%, respetivamente. Já os de quatro estrelas e, por consequência, o índice médio desceram.
Quanto aos preços médios por quarto, registaram aumentos em todas as tipologias: o Average que mais subiu, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, foi o das unidades de quatro estrelas (13%, para os 111,70 euros). No RevPar, o comportamento dos hotéis de quatro e de cinco estrelas andou a par, tendo subido, respetivamente, 9,8% e 9,7%. Na média das tipologias, o preço por quarto disponível situou-se nos 114,06 euros, enquanto o preço por quarto vendido foi superior – 131,86 euros.
Golfe: não sócios geram maior receita
Os campos de golfe da Região de Lisboa registaram, ao longo do primeiro semestre do ano, 63,2 voltas diárias, um aumento de 3% face às 61,4 voltas registadas no mesmo período no ano anterior. No que diz respeito ao mês de junho, verificou-se uma ligeira quebra no número de voltas realizadas por dia: 61,1 voltas face às 61,6 do mesmo período de 2018. A GreenFeee registou uma pequena subida de 1,1% para os sócios e subiu 15,7% para os não sócios, ficando respetivamente nos 15,36 euros e 31,41 euros.
As receitas totais do mês de junho apresentaram uma ligeira quebra, no que diz respeito aos sócios, passando para os 26,76. Nos não sócios registou-se uma subida para os 54,71 euros. Por nacionalidades, a percentagem maior de jogadores permanece portuguesa, cerca de 32,9%, seguidos dos escandinavos, que representam 19,6%, e dos britânicos (18,3%).
Cruzeiros: balanço positivo
Os dados relativos ao tráfego de cruzeiros no Porto de Lisboa revelam um aumento do número de passageiros no primeiro semestre do ano, na ordem dos 8,2%, atingindo os 239.135. Segundo a Administração do Porto de Lisboa, este acréscimo está relacionado com o crescimento de 41% de passageiros em turnaround, registando-se, neste semestre, 29.028 face aos 20.518 do mesmo período do ano anterior. Outro dos fatores que potenciaram este desempenho foram os passageiros em trânsito, que, em relação ao mesmo semestre do ano anterior, cresceram 4,8%.
No que diz respeito ao mês de junho, verificou-se uma ligeira diminuição do número de navios: 14, menos cinco do que no mesmo período do ano passado. Por sua vez, o número total de passageiros sofreu uma redução de 30,4%, tendo sido de 18.149, contra os 23.992 contabilizados em junho de 2018. O número de passageiros em turnaround diminuiu para 1726, contrariando os 4573 do período homólogo.
Índice por região: ocupação desce, preços sobem
No mês de junho os valores do índice de ocupação, quer da Cidade, quer da Região de Lisboa foram ligeiramente inferiores aos registados no mês anterior. Assim, o índice de ocupação na cidade situou-se nos 1298, abaixo dos 1300 de maio, e na região situou-se nos 1330, diferindo ligeiramente dos 1331 apresentados antes.
Neste mês de junho a cidade teve melhores resultados no que diz respeito ao índice do Average, que atingiu os 1555, superando os 1538 do mês anterior. A região de Lisboa também subiu em comparação com maio, passando de 1527 para 1543. No que diz respeito ao Revpar, a região apresenta um índice de 2052, superando os 2032 do mês anterior, enquanto na cidade, esse índice passou de 1998 para 2019.