Os encantos da Boa Vista – Parte 1

A apenas quatro horas de distância de Lisboa, a Ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, foi o destino de mais uma viagem da Ambitur, a convite da Solférias e da RIU Hotels & Resorts. Aquela que é a terceira maior ilha deste país (depois de Santiago e Santo Antão), integrando o grupo do Barlavento, é já um destino conhecido de muitos portugueses que, todos os anos, elegem o arquipélago banhado pelo Oceano Atlântico, cujas águas mornas convidam a banhos demorados.

A Boa Vista é a ilha que se situa mais a leste das 10 que pertencem a Cabo Verde, ficando a apenas 455 Km da costa africana. Com uma superfície de 620 Km2, estende-se cerca de 31 Km de norte a sul e 29 Km de leste a oeste. Ambitur pôde conhecer um pouco do norte e do sul da ilha, com as suas paisagens de areais brancos e extensos, intercaladas com cenários lunares de rocha e pedra escura, de terra vermelha e seca do sol. Ao todo são cerca de 55 km de praias, 300 espécies animais e 755 espécies vegetais… muito para ver, portanto…

A ilha caracteriza-se por um clima tropical seco com duas estações, sendo que a nossa viagem decorreu durante o período mais húmido, que vai de julho a outubro. Na verdade, é possível passarem-se anos sem que chova na Boa Vista mas o grupo que integrámos pôde comprovar que também chove nesta ilha, apesar do calor intenso que nos acompanhou durante todos os dias.

Instalados no Hotel RIU Karamboa, na Praia de Salines, a menos de cinco minutos do Aeroporto Internacional Aristides Pereira, pudemos desfrutar dos serviços de Tudo Incluído desta unidade com 750 quartos e fazer dela base para partir à descoberta desta ilha acolhedora com apenas 30 Km de largura.

A caminho da Varandinha

Instalados no exterior de uma pick-up – um dos veículos mais utilizados na Boa Vista – e equipados para aguentar o sol quente e os caminhos rochosos e irregulares que nos aguardavam, passamos primeiro por Morro de Areia, tendo como destino final o Deserto de Viana, com direito a uma paragem obrigatória na Praia da Varandinha. Situada no sudoeste da ilha esta é, sem dúvida, uma praia paradisíaca, entrecortada por rochedos que vão criando recantos menores para uma maior privacidade. Aqui pudemos conhecer a “famosa” gruta natural – Bracona – com vista para o mar onde pousámos mochilas para aquele que foi o primeiro de vários mergulhos nestas águas transparentes.

Já refrescados, mudamos de paisagem e vamos conhecer Povoação Velha, a mais antiga povoação da ilha da Boa Vista, que data de finais do século XVI. Foi capital da ilha até 1810, quando Rabil assumiu este papel que, mais tarde, viria a ser conquistado por Sal Rei, onde se instalou a indústria de exploração de sal. Hoje não terá mais de 250 habitantes. Ali perto passamos pelo Pico (ou Monte) de Santo António cuja Capela de Santo António, que data de 1800, construída perto do seu sopé, é ainda hoje local de celebração de festividades.

Praia de Santa Mónica

Nova mudança de paisagem quando chegamos à Praia de Santa Mónica, cujo areal que se estende por 18 km e ambiente quase selvagem atrai turistas rendidos a tamanha beleza. Aqui esperava-nos um almoço na primeira linha da praia, de peixe e carne grelhada, sob um toldo preparado especialmente para nos acolher entre um mergulho e outro. Aqui perto está em construção o Meliã Santa Monica Beach mas as obras estarão paradas ou, pelo menos, bastante atrasadas.

Tempo ainda para conhecermos o Deserto de Viana, na parte noroeste da ilha. São 5 Km de comprimento e 1 Km de largura de areia clara misturada com grãos de terra preta, que formam dunas do deserto aqui e ali coloridas por alguma vegetação e rochas vulcânicas. Aproveite para tirar umas fotos neste cenário protegido pelo Governo de Cabo Verde.

E, depois de um dia intenso, nada melhor do que aproveitar o mar do RIU Karamboa para o último mergulho do dia e conhecer este hotel mais de perto. Além do restaurante principal “Santiago”, com buffet ao pequeno-almoço, almoço e jantar, a unidade conta ainda com três restaurantes temáticos – “Barlovento” para especialidades cabo-verdianas, “Buda” com sugestões asiáticas e “Las Dunas”, o restaurante da piscina que, à noite, propõe comida africana. As piscinas estendem-se pelo resort, que conta ainda com o Centro de Wellness “Renova Spa” para tratamentos extras ao serviço de Tudo Incluído, ginásio, jacuzzi e sauna gratuitos, vários bares, discoteca, lojas e wi-fi gratuito nas áreas públicas do hotel.

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Para mais informações poderá consultar a programação da Solférias para a Boa Vista.

Leia aqui a Segunda Parte desta reportagem.

*A Ambitur publicará ao longo dos próximos dias mais sobre o destino Boa Vista.