Os encantos da Boa Vista – Parte 2

Catamaran Sea Turtle

Rodeados de mar por todos os lados não há como ir à Boa Vista e não explorar os encantos desta ilha a bordo de uma qualquer embarcação. E foi o que fizemos no segundo dia desta press trip. No porto de Sal Rei um bote de borracha leva-nos até um dos catamarans da Sea Turtle, uma empresa local que promove excursões pelas águas mornas de Cabo Verde. Uma vez a bordo, e confortavelmente instalados, a viagem que dura aproximadamente três horas decorre sem sobressaltos, levando-nos pela costa da Boa Vista e parando a meio do percurso para uns mergulhos refrescantes. Animação não falta a bordo e a tripulação não hesita em convidar-nos para um pezinho de dança.

Havia quem esperasse pelo caminho encontrar baleias, golfinhos ou tartarugas – e há mesmo excursões específicas para a observação de cetáceos. Mas normalmente são os meses de março a junho os mais propícios a tais encontros, e já em finais de setembro, não tivemos essa sorte.

Mas foi, sem dúvida, um momento a reter na memória que nos permitiu desfrutar do Oceano Atlântico na sua plenitude e a ter uma perspetiva diferente da Ilha da Boa Vista.

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O terceiro dia estava reservado para uma excursão a Sal Rei, a noroeste da ilha. Esta é a principal cidade da Boa Vista, e aqui poderá passear pelas ruas estreitas de casas coloridas e pequenas lojinhas de souvenirs para fazer algumas compras.

Antes disso, paragem obrigatória na Praia da Atalanta, ou Praia Cabo Santa Maria, situada a norte da Boa Vista na Costa da Boa Esperança. Além das águas azuis quase transparentes e das areias finas e brancas que marcam a paisagem, esta praia é também visitada pelo facto de aqui se encontrar o conhecido “barco encalhado”. Na verdade, trata-se de um cargueiro espanhol que aqui naufragou em 1968 e, segundo reza a história, ia carregado de presentes para o General Franco de retorno de uma viagem à Argentina e ao Brasil. O barco chamava-se Cabo Santa Maria, e daí a praia ter o seu nome. Hoje é uma “velha carcaça” enferrujada que se impõe muito perto da costa e que dá uma certa aura mística a este lugar.

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Depois das tradicionais fotos com o barco encalhado o grupo de jornalistas continua o seu percurso em direção a Sal Rei, mas não sem antes parar para conhecer a Capela Nossa Senhora de Fátima, já perto da vila, situada numa das zonas mais áridas da ilha, num ponto elevado. No final da década de 2000 esta capela encontrava-se em ruínas mas mostra-se agora totalmente renovada para quem ali quiser fazer as suas orações ou simplesmente uma visita.

A manhã já ia longa e, já em Sal Rei, a pausa merecida para um almoço tipicamente cabo-verdiano no Restaurante Alísios, localizado na Praia do Estoril. Cachupa, peixe fresco grelhado e lagosta são as nossas sugestões. Provámos os três e aprovamos os três.

A tarde foi passada na esplanada do restaurante, na Praia do Estoril, com vista para um mar tranquilo e sem ondas, à espera do pôr-do-sol que, apesar de algumas nuvens, acabou por se revelar um espetáculo inesquecível.

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Para mais informações poderá consultar a programação da Solférias para a Boa Vista.

Leia também a 1ª Parte desta reportagem.