#Osmelhoreshotéisparasetrabalhar: O ambiente de trabalho no Dolce CampoReal “constitui em si um atrativo a valorizar”

O tema dos Recursos Humanos nunca foi tão “quente” como nos dias de hoje. E a hotelaria é um dos segmentos do turismo que mais sente na pele a escassez de pessoal, sobretudo depois de dois anos em que uma pandemia veio alterar as ambições e possibilidades profissionais de muitos que poderiam depositar neste setor o seu talento. Ambitur falou com oito das principais cadeias hoteleiras em Portugal e com quatro prestigiadas unidades independentes, e quis saber de que forma estão a lidar com as dificuldades de captar e reter talento. Daniela Oliveira, responsável de Recursos Humanos do Dolce CampoReal Lisboa, dá conta do que se passa neste resort.

Com uma equipa de recursos humanos no próprio hotel, que gere todas as questões associadas a este departamento e aplica, nessa gestão, os valores da marca, o Dolce CampoReal Lisboa assume ter preferência por contratar mão-de-obra local, sempre que possível. Além disso, explica Daniela Oliveira, responsável de Recursos Humanos, o hotel fica sempre responsável pela formação dos colaboradores para dotá-los das capacidades necessárias à prestação de um serviço 5 estrelas. Em algumas aéreas, por exemplo, o resort dá preferência à predisposição e aptidão para a aprendizagem em detrimento da experiência. E, neste sentido, depois da contratação, o colaborador é submetido a um processo de acolhimento onde toda a equipa é apresentada, e recebe formação sobre os princípios da marca e do serviço, bem como da função que irá desempenhar.

[blockquote style=”1″]depois da contratação, o colaborador é submetido a um processo de acolhimento onde toda a equipa é apresentada, e recebe formação sobre os princípios da marca e do serviço, bem como da função que irá desempenhar[/blockquote]

Daniela Oliveira garante que a porta do departamento de recursos humanos está sempre aberta para receber qualquer colaborador. E explica que a unidade procura acomodar as perspetivas de carreira e, quando uma vaga é aberta, admite ser comum haver candidatos internos, sendo que muitas vezes são selecionadas pessoas por já estarem integradas com os valores do resort.

A nível de recrutamento, as maiores dificuldades sentidas têm sido nas áreas mais operacionais, nomeadamente cozinha, housekeeping, F&B e mesmo receção. Por um lado, porque houve muitos profissionais que, durante a pandemia, enveredaram por outras áreas e, por outro lado, devido às condicionantes da indústria que a tornam “pouco atrativa, principalmente para as gerações mais jovens, havendo assim pouca renovação e mão-de-obra”, esclarece a responsável de Recursos Humanos. A unidade esteve encerrada durante alguns meses mas reabriu em junho de 2021, com praticamente a mesma equipa, tendo atualmente vagas abertas para cozinha, empregado de mesa, housekeeping e receção, e perspetivando aumentar a equipa a tempo do verão.

[blockquote style=”1″]”queremos que os nossos colaboradores vejam o seu posto de trabalho como uma segurança para que a sua vida profissional e pessoal posso evoluir segundo os seus objetivos”[/blockquote]

Daniela Oliveira acredita que tem havido uma evolução positiva a nível das condições salariais e de horários na atividade turística em geral, procurando como meta que as equipas possam conjugar facilmente a sua vida familiar e pessoal com o desempenho da sua função. Por outro lado, acrescenta, “queremos que os nossos colaboradores vejam o seu posto de trabalho como uma segurança para que a sua vida profissional e pessoal posso evoluir segundo os seus objetivos”. O que significa que quando o resort contrata alguém, a intenção é mantê-lo na equipa pelo maior tempo possível, querendo que evolua, dentro ou fora da sua função, e que encare o Dolce CampoReal Lisboa como “a grande família que somos”. A responsável não tem dúvidas de que “este ambiente constitui em si um atrativo a valorizar”.

No que diz respeito à formação, Daniela Oliveira explica que, apesar das parcerias com as escolas da região, e de receberem anualmente estagiários para as suas equipas, após esses estágios há uma dificuldade em reter essa mão-de-obra qualificada. ” Penso que as escolas poderiam trabalhar no sentido de ajustar as expectativas dos alunos à realidade do setor que necessita de muita mão-de-obra operacional especializada”, defende a responsável.

O que oferece o Dolce CampoReal Lisboa

  • Refeições no hotel
  • Possibilidade de alojamento no resort
  • Parcerias com descontos em empresas locais (ginásios, escolas, creches…)