Pandemia pode provocar perdas de 700 milhões no valor criado pelo golfe

O impacto direto da indústria do golfe sobre a economia portuguesa ronda os mil milhões de euros. Um número que sobe para 1,9 mil milhões quando é considerado também o impacto indireto. Mas os constrangimentos trazidos pela pandemia vão levar a uma quebra abrupta destes números: este ano, a indústria deverá perder entre 600 a 700 milhões de euros.

Estas são as principais conclusões de um estudo que avalia o impacto macroeconómico da indústria do golfe em Portugal, encomendado pela Federação Portuguesa de Golfe (FPG) à Deloitte e relativo ao ano de 2018, indica o Negócios. Nessa altura, calcula o estudo, o impacto direto da indústria do golfe totalizou 1.025 milhões de euros, denso a maior fatia, de 472 milhões de euros, proveniente do alojamento e restauração.

Mas os números vão mudar em 2020, num altura em que as 83 insfraestruturas de golfe existentes em Portugal se mantém encerradas e em que a pandemia trava a entrada no país de turistas internacionais. Neste cenário as perdas poderão situar-se entre os 600 e os 700 milhões de euros, antecipou Miguel Franco de Sousa, presidente da FPG, durante a apresentação do estudo aos jornalistas.