Parceria Soltrópico/Solférias permitirá crescimento de lugares para Cabo Verde

Cabo Verde, Brasil, São Tomé e Príncipe, Marrocos, Madeira e Açores, seis dos principais destinos do operador turístico Soltrópico, tiveram crescimentos superior a dois dígitos tanto ao nível de passageiros como de volume de vendas este ano, face a 2014. Resultados que indicam que o operador turístico consolida a sua posição no mercado. No entanto, a Soltrópico ambiciona maiores crescimentos no próximo ano, e exemplo disso é a estratégia definida para Cabo Verde. Tiago Raiano, administrador da Soltrópico, avança, no âmbito da comemoração do 25º aniversário do operador, que dentro da parceria Soltrópico/Solférias para este arquipélago “está planeado e garantido um aumento de 60% de lugares, face a 2015”.
A oferta para Cabo Verde em 2016 da Soltrópico, para além dos lugares que o operador tem na TAP e nos TACV, que são significativos, irá contar com charters (inclui Solférias) que vão fazer Porto-Sal e Lisboa-Sal, estando as operações garantidas nas datas de junho a setembro, sendo que poderão ser prolongadas, tendo mais umas semanas de operação. “Relativamente à Boavista fechámos a parceria com a TAP que envolve Soltrópico e a Solférias e decidimos ter o charter Lisboa-Boavista na Primavera-Verão, ou seja, a seguir à Páscoa, e ter dois charters do Porto para a Boavista no Verão”, indicou o Tiago Raiano. Para o responsável “fruto da parceria com a Solférias efetivamente voltámos a repor o número de lugares que tínhamos e crescemos em relação ao momento em que os operadores estavam separados. Esperamos crescer mais de 60% de lugares para Cabo Verde, no próximo ano, entre os dois operadores, fruto de uma parceria entre estes dois operadores bem desenhada. Poderá haver outras novidades no futuro”.
Ainda dentro da mesma linha, o responsável indica que a parceria com a Solférias “traz resultados aos dois operadores, permite fazer um escoamento mais racional. Estamos a falar num incremento de lugares face a 2015 razoável que pensamos que corresponde à procura que o mercado vai ter”.
Esta lógica de parcerias da Soltrópico estende-se ainda a outros operadores, nomeadamente a Porto Santo e Saidia, “onde estamos com a Abreu e o mesmo se irá passar relativamente a outros destinos”.
Relativamente ao Brasil, Tiago Raiano adianta que é um destino com potencial de crescimento, “onde vamos continuar a investir e procurar uma maior exigência por parte dos nossos receptivos no país. A Soltrópico tem atualmente uma operação significativa para o Brasil, onde o nosso parceiro é a TAP. É algo que assumimos de forma tranquila e com satisfação. Este é um destino onde nos iremos continuar a posicionar, é natural que possamos voltar lá a ter charters, mas numa lógica de parcerias e abertura ao mercado. Estamos sempre a analisar vários destinos para colocar operações de risco”.
Relativamente ao norte de África, o administrador da Soltrópico adianta que “vamos ter um problema no nosso mercado no próximo ano, que é um problema com concorrência dos mercados internacionais relativamente a alguns dos destinos internacionais que temos, isso leva-nos a alguma cautela. Temos a noção, neste momento, que destinos como o Egito e Tunísia são complicados e provocam um receio pelo consumidor final. Se vamos retirar este destino do portfólio da Soltrópico? Eu digo não. Entrámos neste destino para ficar”.