PCP defende que aeroporto de Beja tem “condições no imediato” para ser solução
O PCP defendeu esta segunda-feira, 4 de julho, que o aeroporto de Beja “reúne todas as condições no imediato” e deve ser “colocado ao serviço do país”, dado o “expectável aumento do fluxo turístico” e a “grande saturação” em Lisboa e Faro.
Num comunicado, enviado à Agência Lusa, a Direção da Organização Regional de Beja (DORBE) do PCP considerou que “sendo expectável o aumento do fluxo turístico, num quadro de grande saturação dos aeroportos de Lisboa e de Faro”, o de Beja, onde o Estado investiu “largos milhões de euros”, tem “todas as condições no imediato” para ser solução.
Para os comunistas, a infraestrutura pode “no imediato” ajudar a “alargar a capacidade no transporte de mercadorias” e “servir de apoio ao restante tráfego aéreo para o sul do país”.
Por isso, as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) devem ser utilizadas para “um cabal e racional investimento na rede ferroviária com a modernização e eletrificação de toda a linha do Alentejo”, defendem.
No mesmo comunicado, a DORBE do PCP insistiu que “o aeroporto de Beja deve ser colocado ao serviço do país”, defendendo, porém, a “inadiável e indispensável construção faseada do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete”.
A infraestrutura alentejana “tem condições para receber aviões de média e grande dimensão e escoar grande parte do tráfego, permitindo que o Alentejo cresça ainda mais no plano da oferta turística e do escoamento de produtos”, afirmou a estrutura comunista, acrescentando que a utilização do aeroporto de Beja também seria “um contributo indispensável para o desenvolvimento da região”.
Quanto ao futuro aeroporto de Lisboa, a DORBE do PCP apontou que a construção faseada de uma nova infraestrutura em Alcochete “é a única solução com futuro”.