Localizado na Beira Baixa, Penamacor é hoje um destino turístico de eleição que junta o vasto património natural à gastronomia e zonas de lazer que convidam a viver este território de uma forma genuína e única. Situado, a norte, entre os cumes verdes da Serra da Malcata e, a sul, a paisagem singular da “Superfície de Castelo Branco”, este é um lugar privilegiado de contacto com a Natureza. E para poder usufruir em pleno sugerimos-lhe as excelentes zonas de lazer nas margens da Ribeira da Meimoa e a sua albufeira inserida na bacia hidrográfica do rio Zêzere.
Motivos não faltam para explorar esta região que convida a estar e que se empenha em bem saber receber. Pode começar por conhecer melhor a história de Penamacor, em tempos desejada por mouros, romanos e visigodos, e aqui é obrigatória uma visita ao Castelo ou Fortaleza, classificado como Monumento Nacional, e que compreende toda a área muralhada do burgo medieval. Sabia que Penamacor foi das mais importantes fortalezas da fronteira portuguesa, tendo ainda hoje monumentos que comprovam a sua importância estratégica militar.
O apelo à natureza é mais forte e leva-nos sempre à Serra da Malcata, protegida como Reserva Natural desde 1981 porque aí se encontra o habitat do lince ibérico. Este é um tesouro à espera de ser descoberto, acessível a partir da EN 242, e nada melhor do que optar por um veículo todo-o-terreno, uma bicicleta ou por uma boa caminhada, havendo percursos marcados e trilhos sem grande dificuldade técnica.
E no final do dia nada melhor do que experimentar os produtos endógenos desta região, que vão do queijo ao azeite, do mel ao vinho. E desfrutar a vasta programação cultural e dos eventos que trazem animação à vila e às aldeias.
Por fim, mas não menos importante, não esquecer que Penamacor é hoje conhecida como a Vila Madeiro, especialmente importante se visitar o território na época natalícia. É aqui que encontramos o maior madeiro de Portugal, por outras palavras, a fogueira do Menino Jesus que é já uma tradição forte em terras de Penamacor e que começa muito antes do dia de Natal e que serve de “desculpa” para juntar a população depois da Ceia de Natal.