(Perfil) Quem é António Ceia da Silva

Até ao final do ano, todas as sextas-feiras, Ambitur.pt irá publicar parte das Grandes Entrevistas que tem realizado ao longo deste ano nas suas edições em papel, com alguns excertos inéditos. António Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, foi capa da Ambitur em Setembro e aborda o trabalho que tem feito pelo desenvolvimento turístico da região que envolve entidades públicas e privadas, mas acima de tudo planeamento, estratégia e inovação. &Conheça aqui qual o perfil de António Ceia da Silva (fotogaleria):Natural de Portalegre, do ano de 1963, foi nesta região alentejana que António Ceia da Silva passou a infância até ir para Coimbra, estudar na universidade, onde se formou em Direito. Mas logo regressou às origens para dar aulas, algo que durou pouco tempo pois acabou por aceder a um desafio e ingressou como técnico de turismo, chegando depois a presidente da Região de Turismo de São Mamede. Ceia da Silva ainda experimentou a política, fazendo uma pausa de três anos e meio como deputado, mas admite não ser “a sua praia” e ter sido mesmo uma das piores experiências da sua vida, apesar de enriquecedora. O actual presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo mantém a sua paixão por leccionar e também por estudar, e desde há algum tempo que vem a apostar na sua formação a nível do turismo pois defende que só com técnicos qualificados é que se consegue fazer melhor. Nos tempos livres, se é que os tem pois é claramente um “workaholic”, Ceia da Silva aposta na leitura e nas viagens, duas coisas que alargam os horizontes. “Temos que ler e viajar sempre com a perspectiva de aprender”, frisa. Se por um lado viaja cerca de 11 mil Km por mês dentro do país, e quase sempre em trabalho, ultimamente diz associar essas viagens a objectivos académicos e científicos, orientando a sua tese para a influência do selo UNESCO nos destinos turísticos. Outros “hobbies” não os tem, excepto, confessa, ver o Jornal da Noite da SIC Notícias, à meia-noite, todos os dias, algo que já é “sagrado”.