Pinto Lopes Viagens investe mais de um milhão de euros em nova loja em Lisboa

A Pinto Lopes Viagens, especialista em circuitos culturais em grupo para mais de 140 países, já inaugurou o seu novo espaço em Lisboa. Trata-se de um operador “quase único em Portugal, baseado no B2C”, explica à Ambitur.pt, Rui Pinto Lopes, diretor-geral da Pinto Lopes Viagens. “Não temos intermediação: não damos a comercializar o nosso produto próprio a outras agências”, contextualiza.

Fazendo um balanço do ano de 2018, o responsável considera que foi de crescimento. “Viajaram connosco cerca de 650 grupos, 19 mil passageiros e operamos uma centena de países”, afirma o responsável. A somar a tudo isto, “foi uma operação com um índice de satisfação global do cliente muito elevado” e um crescimento expectável face ao ano anterior “a dois dígitos. Crescemos 20%”, assegura.

Há 45 anos que a Pinto Lopes Viagens está no mercado e a abertura de um novo espaço em Lisboa insere-se no “projeto de crescimento” em Portugal. Rui Pinto Lopes refere que abertura da primeira loja em Lisboa, em 2012, potenciou novos clientes mas “deixou de ser exequível mantermo-mos onde estávamos por uma questão de dimensão”. Em sete anos, “multiplicámos por seis o número de colaboradores” e hoje, em Lisboa, estão 11 colaboradores “só para atendimento ao público”. Para o responsável, o novo espaço, com 500 metros quadrados, reúne as condições necessárias para os clientes e representa um investimento superior a “um milhão de euros”. “Esta agência é um espaço do qual nos orgulhamos”, sublinha.

“O mundo começa a ficar pequeno em termos de oferta e inovação”

Todos os anos, a Pinto Lopes Viagens “produz novos circuitos” e “tenta ter um país novo” em termos de oferta para os clientes que “viajam connosco há 45 anos e querem coisas novas”. Em 2019, o destino novo vai ser Bangladesh e “vamos regressar à Quénia com um Safari. Era um destino que programamos há muitos anos e nunca voltámos a programar”. Conhecida pelos destinos “out of the box”, a Pinto Lopes Viagens apresenta destinos como o Sudão, Paquistão ou Coreia do Norte. Mas não se fica por aqui: em África, “opera 25 países”, na Ásia “quase todos os países”, na Europa “opera os 51 países” e a América do Norte e Sul “continua coberta pelos nossos circuitos”. O diretor-geral considera que “o mundo começa a ficar um bocadinho pequeno em termos de oferta e inovação”.

Nos países que a Pinto Lopes Viagens já opera, “tentamos fazer novos circuitos”. Dando o exemplo da Roménia, em que já operam há muitos anos, “temos um circuito Roménia-Bulgária desde 1987”, mas este ano lançaram um novo circuito que cobre a parte noroeste da Roménia, que não operavam. Com uma oferta “vastíssima” e com 450 páginas de catálogo, todas as operações são “organizadas e operadas por nós”. A somar a tudo isto, a Pinto Lopes Viagens tem ainda uma “frota de autocarros”. Na Europa, “quase todos os autocarros que operam os nossos clientes são nossos”, o que representa para o responsável é “uma vantagem para o cliente”.

Nas viagens premium (as chamadas “Viagens com Autor”, criadas em 2012), “pioneiras em Portugal”, o diretor-geral afirma que a aposta vai continuar e “novos nomes vão surgir”, adiantando que, em 2020, “vamos ter uma viagem de autores” à Volta do Mundo. “Inspirada nos 500 anos na volta ao mundo de Magalhães”, o autor será Gonçalo Cadilhe, composta por uma viagem de 27 dias e que passará pelos cinco continentes. Rui Pinto Lopes considera que será um marco “assinalável para 2020”.

Para o futuro, a Pinto Lopes Viagens prevê um “crescimento sustentado”, de forma construtiva e construída junto dos clientes. Seguindo a linha dos anos anteriores, em 2019, “prevemos crescimento” e “esperamos crescer entre 10 a 15%”, conclui.