“Plano Reativar Turismo está do lado dos empresários, para ser usado”

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, na intervenção de abertura da VI Cimeira do Turismo Português, que decorreu esta semana em Lisboa, considerou que muitas das medidas anunciadas de apoio aos empresários não saíram do papel. Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, na sua intervenção, devolveu a responsabilidade dos empresários usarem as medidas já disponíveis, em especial o Plano Reativar Turismo.

Para Rita Marques, o turismo é um setor que foi altamente fustigado por uma pandemia, sendo que muito poucos acreditaram que seria possível que ressurgisse como marca importante na nossa economia “e aqui estamos a celebrar essas vitórias”. Olhando para a frente, indica a governante “que também perante esta incerteza geopolítica que viveremos provavelmente no futuro próximo, durante um período de tempo mais ou menos dilatado, quero dar-vos nota que também aqui temos uma responsabilidade para fazer bem e diferente”. Sendo assim, considera que as questões associadas à sustentabilidade, à inovação, têm que naturalmente ser abraçadas pelo setor. Para Rita Marques, “o presidente da Confederação do Turismo dizia (durante a Cimeira) que várias linhas de financiamento no que ao turismo dizem respeito ou que às empresas dizem respeito, muitas delas não saíram do papel. Concordo e discordo. Tudo aquilo que dependia do Turismo de Portugal está desse lado, temos um Plano Reativar Turismo ,um primeiro eixo que associado às nossas empresas pretende capitalizá-las, pretende ajudar a tesouraria das empresas”. Sendo assim a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços considera que “tudo aquilo que dependia do Turismo de Portugal da política pública associada ao turismo está já desse lado. Faltarão outras, que cá estaremos para garantir que chegam ao nosso tecido empresarial. Mas quero dar nota que tudo o que diz respeito ao Reativar Turismo já está desse lado, são dois mil milhões de euros que já estão disponíveis para os nossos empresários e aquilo que está desse lado permite que os senhores empresários possam investir nos vossos negócios com essas grandes agendas que temos em mente, nomeadamente sustentabilidade, uma agenda mais verde, inovação, criatividade e sofisticação dos modelos de negócio”. Concluindo, indica a responsável que, “como em qualquer crise, temos aqui mais uma oportunidade para mostrar que este turismo continua a ser uma marca na nossa economia”.

 

Por Pedro Chenrim