Portugal Outdoor Aliance quer pôr Portugal no mapa mundial do turismo de natureza (fotogaleria)

1 de Março, 2018

São três empresas que meteram de lado o papel de concorrentes para criar a Portugal Outdoor Aliance. O objetivo? Colocar Portugal no mapa mundial do turismo de natureza e levar as pessoas a experimentar o nosso país, contou um dos fundadores, Pedro Pedrosa, na 30.ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa.

Uma aliança estratégica entre a A2Z, GreenWalks e a Bike Tours Portugal, empresas que passaram a ser parceiras para se focarem naquilo que sabem fazer melhor: dar a conhecer o que todas as regiões do nosso país têm a oferecer a nível do turismo de natureza.

“A nossa visão é conseguirmos entregar, com um único contacto, a qualquer operador do mundo inteiro, com a máxima qualidade, um turismo responsável, basicamente usurpando o slogan do nacional. Queremos que toda a gente diga “you can skip Portugal Outdoors”, explicou Pedro Pedrosa, fundador da A2Z.

Um projeto que “é muito de produtos, de pôr as pessoas não a fazer a atividade, mas a experimentar o nosso país”, evidenciou o responsável.

Têm uma oferta com cerca de 50 pacotes, com mais de 500 rotas a pé e de bicicleta e reúnem já “clientes de 31 países”, os quais representam “2.000 clientes num ano” (a maioria de uma semana), avançou.

No final da apresentação, no stand do Turismo Centro de Portugal, foi assinado um acordo de parceria entre os três fundadores: Pedro Pedrosa, Paulo Lopes (GreenWalks) e Ricardo Gonzales (Bike Tours Portugal). A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo e o presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, presentes na ocasião, também ratificaram o protocolo.

A secretária de Estado não deixou de evidenciar que esta iniciativa “é um sinal de que é possível crescer quando se arrisca”. Desde 2015 que o número de empresas de animação turística cresceu 160% no nosso país. Um número que considera “arrasador”, que “mostra o dinamismo que está a acontecer” e a “necessidade de se juntarem para ganhar cada vez mais mercados”. Terminou, congratulando a iniciativa e dizendo que este “caminho é o certo”.

 

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