Lídia Monteiro marcou presença na Festuris, representando o Turismo de Portugal nesta feira de turismo brasileira, que se realizou entre os dias 7 e 10 de novembro, em Gramado, Rio Grande do Sul.
O território nacional marcou presença pela quarta vez neste evento e “sentimos que Portugal é sempre um destino bem recebido no Brasil e aqui na Festuris, em particular”, revelou a board member do Turismo de Portugal, acrescentando que a organização da feira “olha sempre para Portugal como referência e tem sempre um lugar privilegiado”. Este ano, o stand de Portugal inseriu-se na área Luxury do evento.
Mas em comparação com o ano anterior, o nosso país apenas levou quatro regiões turísticas à feira em Gramado (Porto e Norte, Alentejo, Algarve e Madeira), depois de em 2023 terem estado presentes seis regiões. Lídia Monteiro acreditou que a falta de um voo direto para Porto Alegre e a realização da WTM na mesma data, foram os principais fatores a prejudicar a presença portuguesa.
Todavia, a aposta continuou forte nesta edição da Festuris: “a aposta no sul do Brasil é a capacidade de influência que tem na América Latina, como Argentina e Uruguai”. “Estamos a iniciar a abertura do mercado da Argentina, por exemplo, e tivemos pela primeira vez presentes na feira de turismo de Buenos Aires”, disse Lídia Monteiro, reforçando o papel da Festuris para aproximar estes mercados de Portugal.
Nesta edição, o Turismo de Portugal entrou com a campanha “Portugal is art” (Portugal é arte), que trata de reforçar o “papel que a cultura tem para um turismo mais sustentável e para um turismo que quer ser dirigido a viajantes mais exigentes” – “viajar em Portugal é encontrar a arte de bem receber, a arte das tradições e em cada recanto a arte das nossas paisagens”, declarou a responsável.
Além desta vertente, o Turismo de Portugal revelou o foco do país em divulgar o enoturismo, o turismo literário, o turismo de natureza e o turismo de bem-estar: “sentimos cada vez mais no mercado brasileiro a importância do cycling e do walking”, referiu ainda Lídia Monteiro, “foi com o mercado brasileiro que começamos também a trabalhar o turismo literário”.
Atualmente, o Brasil é o sexto mercado emissor de Portugal, ficando atrás, por ordem, do britânico, do espanhol, do alemão, do francês e do norte-americano.
Mesmo assim, Lídia Monteiro frisou que “os brasileiros viajam por todo o país e estes fluxos turísticos são muito importantes para o interior, permitindo quebrar a sazonalidade, permite maior coesão e permite-nos trabalhar alguns produtos turísticos”.
Por Diana Fonseca, em Gramado, a convite da Festuris e da TAP